Quando você ri, libera substâncias na circulação sanguínea conhecidas como endorfinas. Renata de Camargo Menezes, ginecologista, obstetra, diretora da Clínica Engravide, mãe do Lorenzo, da Sophie e madrasta do Felipe, Eduardo e da Fernanda, explica que essas substâncias são capazes de atravessar a barreira hemato-placentária e caem na circulação do bebê, que passa a experimentar uma sensação de bem estar. Que delícia!
“Além disso, o movimento de vai e vem que a risada imprime sobre o abdome, também chacoalha o corpo do bebê que, flutuando numa piscina de líquido amniótico, experimenta movimentos de deslocamento que podem ser comparados aos de uma montanha-russa.”
E se ele a sua risada desperta essa sensação nele, outros sentimentos também não passam despercebidos. Renata explica que todas as sensações são mediadas por substâncias que informam ao cérebro que, dependendo do estímulo que as desencadeiam, a pessoa tem que estar alerta ou relaxada, triste ou feliz.
“Essas substâncias chegam até o bebê pelo cordão umbilical, e podem causar respostas orgânicas semelhantes às da mãe. Então, nesse sentido bioquímico, podemos dizer que o bebê sente o que a mãe sente.”
Seu bebê escuta os barulhos do seu corpo e a sua voz desde fases bem precoces da gestação, por isso, uma das técnicas que se usa para acalmá-lo é colocar o ouvido no colo materno porque ele reconhece os sons cardíacos e se sente seguro. “A voz materna e as suas risadas terão timbres que despertarão memórias de bem estar, sempre associadas à sua presença física.”
E tudo isso pode ser visto em ultrassonografias obstétrica em 4D que fornecem dados expressivos sobre as respostas comportamentais dos bebês. É incrível a sua ligação com seu filho!
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