A página do Facebook Humans of New York divulga histórias de pessoas interessadas em compartilhar pequenos fatos sobre suas vidas. No dia 3 de julho, um menino (sem nome divulgado) compartilhou a seguinte frase: “Eu sou homossexual e tenho medo em relação ao meu futuro, temo que as pessoas não gostarão de mim”.
O comentário, que já seria comovente dito por um adulto, gerou apoio dos mais de 13 milhões de seguidores da página. A pré-candidata do partido democrata à Presidência da República dos Estados Unidos, Hillary Clinton, também deixou sua mensagem de apoio: “Previsão de um adulto: seu futuro será incrível. Você se surpreenderá com o que é capaz de fazer e com as coisas incríveis a que você está destinado. Encontre as pessoas que te amam e acreditam em você – haverá muitas delas.”
A apresentadora Ellen DeGeneres, que é lésbica, também deixou sua mensagem de apoio: “As pessoas não só irão gostar de você, como te amarão. Eu acabo de ouvir sobre você e já te amo”. Porém, o que acabou causando revolta não foi a declaração, mas a atitude do Facebook.
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A empresa de Mark Zuckerberg, que comemorou a legalização do casamento gay nos Estados Unidos trocando os avatares de perfil pelas as cores do arco-íris, entrou em contradição. A publicação do menino foi removida pela rede social. A página Humans of New York informou aos seus seguidores o que havia acontecido com o post: “Parece que o Facebook decidiu apagar a corajosa declaração do garoto e, além disso, me avisaram que não deveria subir outros comentários semelhantes. Só espero que tudo isso seja um mal-entendido”.
Os usuários da rede social ficaram bastante indignados com a censura. Em poucas horas, a publicação voltou ao ar. O Facebook não justificou sua atitude publicamente, mas o conteúdo da postagem não contém imagens inapropriadas nem ofensas aos outros usuários. Confira o post aqui.
