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Início Vida de equilibrista

Cadê o tempo? O gato comeu!

Por Cecilia Troiano
11/06/2014
Em Vida de equilibrista

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“Tempo, tempo, tempo, tempo…” um dos versos da música de Caetano Veloso, e creio que essa palavrinha de 5 letras revela um dos bens mais desejados da atualidade. Quantas vezes não ouvimos pessoas reclamando da falta de tempo? Aqueles que são pais e mães são os mais queixosos e não é para menos. Parece que nosso tempo foi sugado, que as 24 horas do dia foram reduzidas e que vivemos espremidos entre atividades para encaixar tudo o que temos por fazer. A maior batalha do nosso século é compatibilizar a lista de coisas a fazer com os ponteiros do relógio. Não importa se o bloco de notas for no papel ou digital ou se o relógio for digital ou analógico, o que é uma constante é o jogo de forças entre eles para ver quem vai ganhar a batalha. Sinto que fomos iludidos a acreditar que algumas inovações e mudanças de estilo de vida nos permitiriam ter mais tempo. Doce ilusão… Cadê o tempo? O gato comeu!

As ferramentas tecnológicas que eram promessas de facilitar nossas vidas e com isso uma aposta para reduzirmos o tempo para as tarefas parece que chegaram, mas não surtiram o efeito desejado. Aliás, em alguns momentos penso que elas promovem o efeito inverso. A ideia original seria que com mais tecnologia poderíamos fazer supermercado virtualmente, agendar um chat com a professora da escola ou trocar uma reunião presencial com um cliente por um Skype. Sim, conquistamos tudo isso e hoje essas tarefas são reais em nossas vidas. Alguém sente que com isso ficamos menos sobrecarregados? Cadê o tempo que sobraria?  O gato comeu…

O incrível é que essa carência de tempo vem também atingindo nossos filhos. Desde pequenas, muitas crianças são submetidas a uma agenda de mini-executivos. De casa para a escola, da escola para o balé, do balé para o inglês e ao retornar para casa ainda têm tarefas para o dia seguinte. Não raro crianças precocemente vivem a mesma síndrome dos adultos. Cadê o tempo para brincar? O gato comeu!

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O trânsito, então, é o inimigo número 1 do tempo. Certamente todos nós já fizemos contas e mais contas de quantas horas desperdiçamos diariamente em carros, no ônibus, metrô ou trem. Em nossas cabeças, no momento que estamos presas em congestionamentos, ficamos pensando em quantas coisas ainda temos para fazer e quão mais útil seria usar essas horas em temas mais produtivos. Visitar um parente? Acompanhar um filho na natação? Rever uma apresentação profissional para o dia seguinte? Mas nada disso! Apenas filas intermináveis de automóveis que tapam sua visão do tempo, literalmente “matam” seu tempo. Aliás, a expressão “matar tempo” creio que precisa ser ressignificada. Foi-se o tempo em que tínhamos tempo para matar. Hoje é ele quem nos mata, afinal, cadê o tempo? O gato comeu?

Nesse momento estou num avião, numa tarde de domingo, indo de São Paulo para Fortaleza, onde na segunda cedo terei uma reunião com um cliente. Junto comigo, outros três colegas de trabalho e cada um de nós usando o tempo do voo para fazer algo – afinal, presos nesse assento espremido, sem ter como sair, temos horas “úteis” preciosas. Eu aproveito para escrever esse texto, meus colegas leem ou tiram um cochilo. Estamos quase achando bom estarmos a bordo com esse tempinho extra. O detalhe é que hoje é domingo e no lugar de estarmos curtindo o tempo com nossas famílias, transformamos o domingo à tarde em dia útil. Cadê o tempo sossegado e livre dos domingos à tarde? O gato comeu!

Fico pensando no quanto o tempo passa a ser um objeto de desejo, afinal, pensando que mercados se regulam pela oferta e demanda, temos um caso típico de demanda maior que a oferta. Por exemplo, se houvesse ações em bolsa de valores para comercializar o tempo, aposto que estas estariam batendo recordes de valorização. Ou penso que teríamos um câmbio paralelo para a venda de ações do tempo. Ou ainda cambistas que venderiam tickets com tempo extra – o que você quer: uma, duas ou três horas? Bastaria escolher e desfrutar. Também imagino lojas e shoppings que criariam promoções e no lugar de carros e viagens para os sorteados, o prêmio máximo seriam algumas horas a mais.  Fica a dica para quem achar a fórmula para tal invenção e multiplicação do tempo. Afinal, cadê o tempo? O gato comeu!

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