A paralisia infantil não tem cura. A única maneira de prevenir é a vacina. O Ministério da Saúde faz a campanha anual para vacinar crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Hoje existem dois tipos: a Sabin, que é a tradicional vacina em gotinha, e a Salk, injetável.
A Salk está presente nos postos públicos e nas clínicas privadas, mas no sistema privado ela aparece combinada com outras vacinas. A Sabin só está disponível no sistema público. O Ministério da Saúde recomenda que as duas primeiras doses sejam do tipo Salk, pois essa vacina possui vírus inativado. A vacina inativada e a oral protegem da mesma forma.
Desde o ano passado, o Ministério mudou a estratégia, de acordo com a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para que os países se preparem para a erradicação da doença no mundo, quando todos os países deverão utilizar apenas a vacina inativada. No entanto, como ainda há circulação do vírus selvagem da poliomielite (Nigéria, Afeganistão e Paquistão), o Ministério da Saúde continuará usando a vacina oral poliomielite, por algum tempo, para manter a imunidade populacional contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem, através de viajantes desses países.

As doses são dadas conforme o Calendário Nacional de Vacinação da Criança. Desde o ano passado, as crianças que nunca foram vacinadas contra a paralisia infantil recebem as duas primeiras doses (2 e 4 meses de idade) pela vacina injetável inativada poliomielite. Já a terceira dose (aos 6 meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral poliomielite, ou seja, as duas gotinhas. A vacina oral também é usada nas campanhas anuais contra a poliomielite, todo mês de junho, até os 5 anos de idade.
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
- 2 meses: vacina inativada poliomielite (injetável)
- 4 meses: vacina inativada poliomielite (injetável)
- 6 meses: vacina oral poliomielite (atenuada / oral)
- 15 meses: vacina oral poliomielite (atenuada / oral)