• Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Mais

Superando a depressão pós parto

Por Redação Pais&Filhos
15/04/2013
Em Mais

Share on FacebookShare on TwitterEnviar

Apesar da minha depressão já ser crônica, já que eu a tenho desde criança, eu não me safei de uma crise após ter tido a minha filha. Mas eu não tive a crise de imediato foram 5 meses e meio após o nascimento dela.

Durante a gestação eu tive acompanhamento psicológico com uma terapeuta que é especializada em saúde da mulher gestante e um psiquiatra, isso me ajudou muito durante a gravidez já que ela não foi planejada. Durante a gestação eu tive uma crise depressiva pelo fato da minha filha não ter sido planejada e ter vindo no meio de uma crise do meu casamento. Na época eu só tinha 18 anos e estava cheia de planos e sonhos que não incluíam um bebê.

Com o tempo e com a terapia eu fui aceitando a minha gestação até pegar amor por ela e conforme ela foi avançando foi ficando cada vez mais difícil ir as consultas de terapia, já que eu tinha pré natal e não estava muito bem disposta, então abandonei o tratamento, e me julgava melhor.

Tive a minha filha e durante os primeiros meses de vida dela foi tudo ótimo, consegui cuidar dela, sentia muito amor por ela, até que por volta dos 5 meses eu comecei a me sentir estranha, não queria ficar do lado dela, não tinha muita paciência com o choro, pensava repetidamente como seria a minha vida sem minha filha. Mas eu lutava contra isso, até que chegou um momento que eu não consegui mais, e pedia para que mantivessem longe dela pois me sentia doente. Comecei a ter alucinações foi uma fase super difícil, meu marido não me deixava sozinha com ela, inclusive havia horas em que eu sentia raiva dela mas não entendia o porque. Até quase fui internada porque uma série de coisas passou a acontecer comigo, já estava se tornando perigoso me manter em casa. Foi uma fase super difícil para toda minha família, principalmente para o meu marido, tendo que cuidar de uma filha bebê e de uma mulher doente.

LeiaMais

Receita de torta cremosa de frango.

Receita simples e deliciosa de torta cremosa de frango

6 de novembro de 2025
Menina aprendendo a tocar violão em casa

Educação musical infantil: será que vale a pena investir desde cedo?

6 de novembro de 2025
Criança sentada no sofá, usando fones de ouvido e mexendo no celular

O Discord é seguro para crianças? O que pais precisam saber sobre a plataforma

6 de novembro de 2025
Prato com biscoitos amenteigados de diferentes formatos

Receita de biscoito amanteigado recheado de brigadeiro

6 de novembro de 2025

Logo retomei o tratamento, e tive que parar com a amamentação pois passei a tomar remédios mais fortes do que o que eu tomei durante a gestação (esse eu podia inclusive amamentar tomando ele). Foi uma escolha que tive que fazer, ficar saudável e cuidar da minha filha, ou me manter doente e culpada por não poder cuidar dela direito, apenas amamentar não era o suficiente, mesmo em meio a crise eu conseguia amamenta-la, mas até quando eu ia suportar amamenta-la naquele estado?

Retomei meu tratamento com os remédios, mas ainda assim a culpa me perseguiu por muito tempo por ter sentindo tudo o que senti em relação a minha filha durante a crise, como eu pude pensar tudo o que pensei, sentir tudo o que senti negativamente em relação aquele ser maravilhoso?

Com tempo e terapia, fui reconhecendo que tudo isso não foi uma escolha minha, foi uma bagunça química no meu organismo e uma série de fatores que me fizeram ficar daquele jeito, e o mais importante é que eu estava lutando para sair daquela situação e que de verdade eu amo minha filha, e todo aquele sentimento fazia parte de uma doença e não do meu eu verdadeiro.

Hoje eu ainda faço terapia com a mesma terapeuta da minha gestação, tenho uma relação maravilhosa com a minha filha, e já não me sinto culpada, pelo contrário, me sinto vencedora, por ter superado essa situação, e é esse sentimento que espero que todas as mães que passam ou passaram por isso tenham, pois isso que nós somos vencedoras.

Compartilhar5Tweet3Compartilhar1Enviar
PRÓXIMO
O que sinto é mesmo depressão pós-parto

O que sinto é mesmo depressão pós-parto

Receita de torta cremosa de frango.
Família

Receita simples e deliciosa de torta cremosa de frango

Por Beatriz Men
6 de novembro de 2025
0

Se você está procurando uma receita prática e saborosa para reunir a família em torno do almoço ou jantar, a...

Leia maisDetails
Menina aprendendo a tocar violão em casa

Educação musical infantil: será que vale a pena investir desde cedo?

6 de novembro de 2025
Criança sentada no sofá, usando fones de ouvido e mexendo no celular

O Discord é seguro para crianças? O que pais precisam saber sobre a plataforma

6 de novembro de 2025
Prato com biscoitos amenteigados de diferentes formatos

Receita de biscoito amanteigado recheado de brigadeiro

6 de novembro de 2025
Megafone representando os impulsos infantis.

5 formas de ajudar seu filho a controlar impulsos

6 de novembro de 2025
  • 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual
  • Fale Conosco
  • Página Inicial
  • Política de Privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.