
05/03/2013
Há quase um ano estamos dizendo para as mães que toda aquela culpa que nasce junto com o filho não precisa ser tão dura, que pode até mesmo sumir em alguns momentos. Mas de repente aparecemos com um novo tema: Culpa, Sim. Opa, será que a Pais & Filhos vai passar uma borracha em tudo que foi dito? Não. Apoiamos a culpa em um caso: se ela é coerente e te ajuda a melhorar.
E quem vai acompanhar nosso 10º brunch é a favor da culpa como regulador. Suzana Grunspun, psicanalista de criança e adolescente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e professora do curso de Criança e Adolescente da Sociedade, mãe de Fábio, André e Ana Claudia, é nossa convidada para falar sobre culpa e responsabilidade.
A psicanalista explica que o ser humano sente-se culpado desde o momento em que passou a viver em sociedade, já que a culpa surge a partir de uma insatisfação de algo que fez ou deixou de fazer.
“Existe a culpa, e não dá para alguém dizer para o outro viver sem culpa, esse é um regulador. Se a pessoa não se sente culpada por nada isso pode até mesmo indicar alguma patologia. O que podemos fazer é minimizar as culpas exageradas e entendê-las”.
No entanto, para Suzana Grunspun, em algumas situações as mães se sentem exageradamente culpadas e isso deve ser investigado, até mesmo porque por vezes, outros sentimentos como ressentimento, ansiedade e baixa alto-estima podem ser confundidos com a culpa.
Amanhã em nosso brunch vamos discutir essa tal da culpa, o bate-papo acontece aqui na redação da Pais & Filhos com as mães que participaram dos depoimentos neste mês, mas vamos atualizando e contando os detalhes do nosso encontro mensal em nossas redes sociais.









