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Por Redação Pais&Filhos
23/11/2011
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Há 25 anos, eu era pai pela primeira vez, do Lucas.  Uma sensação de medo e de muita responsabilidade por ser pai pela primeira vez. “Será que eu vou conseguir protegê-lo, será que vou saber trocar fraldas, saber os motivos do choro à noite? Será que vou conseguir permanecer no emprego para que possa dar toda a assistência necessária?” Eu era muito novo, tinha 26 anos, e minha mulher tinha 24. Mas a vida nos ensina e conseguimos superar tudo. Hoje, o Lucas é formado em Engenharia Elétrica, trabalha e tem sua vida.

Após 19 anos, eu havia sido transferido para Tóquio e entrei em um novo relacionamento. A Miriam tinha uma filha, e foi quando conheci a Hisae, a minha enteada japonesa. Eu a conheci quando ela estava com 4 anos,  ela não falava uma palavra em português e eu me esforçava para que ela me entendesse no meu japonês tupiniquim. E ainda tinha de lidar com a criação japonesa dela, que foi muito mais rígida e tradicional do que a minha brasileira. Foi inesperado, mas nos gestos e nos olhares, fomos nos conhecendo e criando a cumplicidade e amor. Hoje, ela tem 11 anos, fala português fluentemente e me chama de pai. E as preocupações são grandes e totalmente diferentes das que eu tinha com o Lucas (futuros namoradinhos, a primeira menstruação que ainda não veio…) É diferente, mas é ótimo.

Há 3 anos, soube que iria ser pai novamente. Foi maravilhoso, pois já estava maduro, mais estabilizado financeira e profissionalmente e (achava) que já sabia tudo ou quase tudo que estava por vir. As responsabilidades, as noites que precisaria passar em claro, as intermináveis fraldas que temos de comprar. Assim, quando o Riyan nasceu, a sensação foi de muita alegria e de um rejuvenescimento de minha parte. Vi a oportunidade de consertar o que errei antes, até por ser jovem e buscar, na época, crescer profissionalmente, ficando às vezes ausente e não tendo a paciência e a compreensão necessárias.

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E foi quando eu percebi as diferenças. O Lucas nasceu ainda no início da era do celular. A Internet só existia nas universidades americanas. Como disse, éramos muito jovens.

Assim, a qualquer dor de barriga, já íamos ao médico, ligávamos para as avós para saber o que fazer. Na escola, a cada trabalho tínhamos que ajudar na pesquisa em revistas e livros. O Riyan, já com 2 anos pegava o controle remoto da televisão e colocava no canal infantil que ele gostava. Enquanto o Lucas gostava de Xuxa, o Riyan adora o Ben10. E é preciso se adaptar.

Os irmãos com diferença de idade tão grande, Lucas com 25 anos e Riyan com 3, parecem, em certos momentos, que têm a mesma idade, pois têm personalidades fortes e sabem o que querem. Os tempos são diferentes, mas algumas coisas não mudam, pois como crianças (de qualquer idade) necessitam de muita atenção.
Mas o mais bacana é tratar um como homem e amigo e o outro como um ser que ainda tem que ter toda a proteção! Brincar de desenhar com o Riyan e ver os projetos elétricos do Lucas. É diferente, mas ao mesmo tempo ímpar e único.  Hoje, eu curto mais as brincadeiras, e tento agir com toda a naturalidade possível, sem ser, é claro, permissivo demais. Quem disse que ter filhos com idades muito diferentes é ruim? Recomendo.

Marco Antonio de Melo, pai de Lucas e Riyan, e padrasto de Hisae, é superintendente de Compliance do Banco Santander.

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