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Início Família

Dia Nacional da Adoção: família a gente escolhe e o amor é maior que o sangue

Por Redação Pais&Filhos
25/04/2011
Em Família

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No dia 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção! De acordo com uma pesquisa feita pela Autoridade Central Administrativa Federal (ACAF), o Brasil alcançou o maior índice de adoções em 2018, com 2.184 processos efetivados. A esperança é que esse número cresça ainda mais com o início do novo cadastro de pais interessados em adoção.

No Brasil, apenas 15% se dizem dispostos a adotar e a maioria quer meninas, brancas, sem irmãos e sem deficiências – perfil que corresponde à minoria das crianças que vivem nos abrigos. Conversamos com mães que abriram o coração para receber a criança que viesse. Vamos aprender com elas?

Três irmãos: Maura Lima, mãe de Mariana, 3, Marcela, 5, e Marcos, 7

Era madrugada, e Mariana estava chorando por mais de uma hora sem parar. Ela tinha apenas 2 meses e foi encontrada pelo conselho tutelar embaixo da mãe, sufocando. A mãe, uma menina de 18 anos que já tinha outros dois filhos – cada um de um pai diferente -, estava bêbada. Naquela noite, perdeu seus três filhos, que foram levados a um abrigo na esperança de encontrar pais melhores.

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A futura mãe, que ainda não os conhecia, era Maura, uma mulher que teve 11 irmãos e cresceu sonhando em formar uma família grande. Seu marido, Omiro, também queria encher a casa de crianças. No entanto, os filhos não poderiam ser biológicos. O casal fez várias tentativas de engravidar, todas sem sucesso.

Como a idade já estava avançando, Maura desistiu da gravidez, mas não do sonho de ser mãe. Cadastrou-se no fórum e entrou na fila de espera para adoção. Em seu cadastro havia pouquíssimas restrições: ela só não queria uma criança com doença mental grave, pois achava que não teria condições de cuidar.

Quando foi ao abrigo, conheceu Mariana, um bebê de 10 meses. A diferença, que para muitos seria um porém, é que ela tinha dois irmãos mais velhos.

Mariana estava doente e tinha o tamanho de uma recém-nascida. Sua irmã, Marcela, com 2 anos, ainda nem falava. Marcos era o mais velho deles, já tinha 4 anos. Todos cheios de marcas dos maus tratos da mãe.

Maura aceitou adotar os três. Não queria separar a família. No entanto, passaram-se dois anos até que o processo fosse finalizado. Havia o medo constante de perder aquelas crianças. Em outubro do ano passado, Maura pôde registrá-los em seu nome, quando também acrescentou um segundo nome a cada um deles, escolhido pelas próprias crianças. O procedimento é um jeito bacana de conciliar o passado que a criança traz consigo e, ao mesmo tempo, marcar o início dessa nova história.

O prazer de adotar foi tanto que Maura ingressou num grupo de apoio à adoção. Ela ajuda mães a encontrarem seus filhos, dando um empurrãozinho ao destino.

Recentemente, Maura descobriu que eles têm outro irmão, mas não se sabe onde está. Provavelmente mora com o pai em algum lugar do Brasil. Ela quer adotá-lo também e reunir a família toda novamente. No passado, tinha medo de receber crianças de outra família, mas isso desapareceu. -Eles são meus filhos.-

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Família especial: Carla Penteado, mãe de Marcela, 7, e Luana, 2

-Ela não sente-, foi o que disse a mulher do abrigo quando Carla se aproximou de Marcela. A menina tinha paralisia cerebral e morava no abrigo, pois sua mãe não tinha condições de cuidar: era esquizofrênica e estava num sanatório. Carla não deu atenção àquela sentença. Pegou a pequena no colo e começou a cantar para ela. No mesmo instante, Marcela começou a chorar – ela sentiu.

Todos no abrigo ficaram impressionados e disseram que Carla precisava adotá-la. No entanto, ela não tinha pretensão nenhuma de ter um filho naquele momento. Mas, quando chegou em casa, caiu em prantos. E disse ao marido que queria adotar aquela menina. Logo no dia seguinte, procurou o juiz para saber o que deveria fazer. O magistrado foi o primeiro de muitas pessoas a se surpreender com a escolha. -É maluca, só pode ser-. Era o que todos achavam. Na época, apenas se sabia que Marcela sofria de paralisia cerebral. Depois, descobriu-se que Marcela também era autista.

Demorou, mas Carla conseguiu adotar a menina. Logo depois, entrou na fila novamente para adotar outra criança. Já sabia que o processo era demorado. Ao decidir o perfil da criança que adotaria em seguida, Carla chegou à conclusão de que, se adotasse uma criança -normal-, Marcela seria deixada de lado. Optou por uma criança com deficiência.

Sua segunda filha seria Fabíola, de 9 meses, com síndrome de Down. Por problemas burocráticos, Carla não conseguiu conhecer a menina. Ela estava num abrigo do Rio de Janeiro e, no dia em que Carla iria encontrá-la, a menina fez uma cirurgia e morreu. -Foi uma filha que eu perdi-.

Depois de um período de luto, Carla voltou a procurar outras crianças para adoção, até que conheceu a Luana. Apaixonou-se. Ela tinha síndrome de Down e seu estado de saúde era muito ruim, pois não tinha os cuidados necessários no abrigo. Depois de um laudo médico, foi constatado que Luana precisava do -desabrigamento-. A princípio, não podia ser adotada, porque sua situação jurídica ainda estava indefinida. A mãe biológica era irresponsável e não quis nenhum dos filhos. Quem ajudou a resolver o problema de Luana e permitiu que ela fosse adotada foram os tios da menina.

Carla ainda quer adotar mais filhos com deficiência. Definitivamente, não pretende ter filhos biológicos. Já fez até laqueadura.

O pai, Marcelo, sempre concordou com tudo. A única exigência que fez a Carla foi que ela parasse de trabalhar, para se dedicar totalmente às meninas. E foi o que aconteceu. O único trabalho que faz é com um grupo de apoio à adoção, ajudando outros pais a adotarem essas crianças mais que especiais. A música que Marcela ouviu naquele dia no abrigo, aquela que a fez -sentir-, ela entoa até hoje para a mãe: “meu coração, não sei por que, bate feliz quando te vê”.

-Tem muita criança especial para ser adotada, mas elas são menos disponíveis que as outras, porque a Justiça pressupõe que ninguém vai querer adotá-las e tenta devolvê-las à família. Ficaram durante um ano procurando a mãe da Luana, mas ela não queria ser achada-, Carla.

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Antes tarde do que nunca: Silvana Scaramuzza Fernandes, mãe de Gabriel, 13, Felipe, 12, e Daniel, 3

Gabriel, de 11 anos, não tinha mãe; seu pai era alcoólatra; e o abrigo em que morava, como sempre, o mandaria a algum lugar para passar as festas de fim de ano. Mas aquele Natal seria diferente. A vida de Gabriel iria mudar.

Silvana, solteira, já tinha um filho adotivo e recebeu Gabriel. A empatia foi tão grande que, quando o menino precisou voltar ao abrigo em janeiro, a saudade bateu. Silvana não teve dúvidas e adotou o menino. Depois, descobriu que ele tinha um irmão de 10 anos, Felipe, que morava com uma vizinha. Ao longo daquele ano, Felipe visitou Gabriel várias vezes. A cumplicidade entre os dois era enorme. Silvana também quis adotá-lo e o juiz decidiu que o melhor era os irmãos ficarem juntos.

Mas o início desta história é anterior. Tudo começou com o pequeno Daniel, adotado quando tinha apenas 6 meses. Aos 38 anos, Silvana era uma mulher solteira e sem planos de se casar e engravidar. Quando decidiu adotar, optou por um bebê. Não imaginava que o primeiro menino a chegar em casa acabaria se tornando o seu caçula.

Como sempre fez trabalho voluntário, a maternidade a inspirou a trabalhar num grupo de apoio à adoção, o Grupo Ninhal (o mesmo da Maura), que faz parte da ONG Consciência Solidária.

Ela é coordenadora, incentivando a adoção tardia e de irmãos. Na sua opinião, as pessoas têm medo de adotar crianças mais velhas por causa dos traumas e marcas que elas carregam. -A convivência cura-, ensina Silvana. Mesmo mais velhos, seus filhos chegaram em casa e pareciam bebês. -Precisava ensinar tudo, até a tomar banho-.

Ela defende que é possível ser feliz adotando crianças mais velhas. Problemas sempre existem, com qualquer filho, biológico ou adotivo, de qualquer idade. -Os problemas que eu tenho são os problemas normais de qualquer filho adolescente-.

Os meninos mais velhos lembram de sua família biológica, mas Silvana não se incomoda com isso. Para ela, é natural que eles tenham uma história anterior, da mesma forma que ela própria tem uma história antes deles.

Um ponto que Silvana considera importante é que a adoção não partiu de uma frustração, pois ela poderia ter tido filhos biológicos e escolheu adotar – e está muito bem resolvida com isso. Assim como os meninos, que valorizam a família que ganharam. A história não acaba aí: Silvana tem planos de adotar uma menina daqui a dois anos. Se tem preferências? Sim, adoção tardia de novo. Ela quer uma menina de 5 anos.

-Os meninos lembram da mãe biológica e a gente fala tranquilamente sobre isso, porque é a história deles. Da mesma forma que eu tive uma história antes deles, eles também tiveram antes de mim-, Silvana.

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Quarteto fantástico: Paula Cury, mãe de Laura, 12, Alexandre, 10, Rodrigo, 4, e Maria Luiza, 2

Hoje, poucas famílias conseguem abrir espaço para quatro crianças. Ainda por cima se, dessas quatro, uma tiver paralisia cerebral, a outra tiver a possibilidade de ter Aids e outros dois forem pré-adolescentes. Mas no coração de Paula, que adotou quatro crianças como as mencionadas, tem espaço de sobra.

A vontade de ajudar vem desde pequena. Assim como a mãe, Paula queria adotar, mas pretendia fazer isso depois de ter seus filhos biológicos. A oportunidade de engravidar não veio e ela resolveu inverter a ordem.

Começou a pesquisar e descobriu uma realidade que não conhecia: a adoção tardia e especial. Resolveu ajudar grupos de apoio e percebeu que ainda não estava preparada para isso.

Paula acabou conhecendo duas crianças em um abrigo, uma delas era recém-nascida, filha de uma mulher HIV positivo. A outra era um menino de quase 2 anos, com um problema neurológico. Não andava nem falava. Ela queria adotar os dois. Mas, claro, essa escolha não foi nada simples. Paula morreu de medo. E medo faz parte da maternidade, sempre.

Depois de seguir todos os trâmites, Paula conseguiu adotar os dois. Fez exames na Maria Luiza e todos deram HIV negativo. Já o Rodrigo passou por uma equipe de neurologistas e recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral. A médica disse que ele nunca iria andar e nem falar. Quando chegou em casa, Paula disse: -Filho, eu não sou eterna, então você vai andar e vai falar, pro seu próprio bem-. E não é que hoje ele anda, corre, pula, fala e ri?

Apenas seis meses depois de adotar os dois, Paula quis ter mais filhos – mas, desta vez, queria crianças mais velhas. Descobriu, então, um casal de irmãos de 11 e 9 anos. Eles não queriam ser adotados, porque tinham uma irmã mais velha que dizia que iria buscá-los no abrigo. Este é outro ponto que pode dificultar o processo de adoção: os vínculos que a criança mantém com parentes ou até o próprio abrigo. Mesmo legalmente disponíveis, podem não estar emocionalmente preparadas.

No fim do ano, os dois foram para a casa de Paula passar o Natal. Não quiseram mais ir embora. Paula tem uma explicação: para ela, o que mexeu com os dois foram os que se tornariam seus irmãozinhos, a Malu e o Rodrigo. Paula conversou com a juíza e disse que queria adotá-los. E conseguiu.

Algum tempo depois, a irmã deles, de 21 anos, apareceu novamente dizendo que ia tirá-los do abrigo – o mesmo discurso de antes, e que nunca havia cumprido. Laura, adolescente rebelde, disse que só ficaria se a mãe desse tudo o que ele quisesse. Pensa que Paula cedeu? Não. Filho, biológico ou adotado, precisa de limites, precisa de mãe e pai. Laura levou uma dura e mudou de ideia. -Se vai ficar, tem de ser do meu jeito-, disse a mãe.

Hoje, a grande família é um exemplo de adoção diversificada, que foge completamente do padrão -menina branca recém-nascida-. E Paula se orgulha: -Nossa família está completa… por enquanto-.

-A Laura disse que só ficaria comigo se eu desse tudo o que ela quisesse. Eu disse que, como ela era minha filha de graça, eu tinha de ser mãe de graça-, Paula.

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Para saber mais:

ATE – Adoção Tardia e Especial
Contato
– [email protected] 

Grupo Ninhal
Contato
– www.atibaiamania.com.br/ong.asp

Associação dos Magistrados Brasileiros
Contato
– www.amb.com.br 

Campanha Mude um Destino
Contato
– www.amb.com.br/mudeumdestino.

Agradecimento: nossa leitora Agatha Cristian heap, mãe de Lucas, que sugeriu esta matéria; a consultora claudia werneck, mãe de diego e talita, fundadora da escola de gente, www.escoladegente.org.br; e as marcas Adidas, Baby Basics, Barred?s, Camú-Camú, Disparate por Oza Boza, Folic, Grendene, Kidy, Marisa, Puramania, Renner, Sergio Gaz, Side Walk, Tryon e VR Kids, que emprestaram as roupas.

Tags: pfnoinsta
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