Douglas Souza Braga, de 15 anos, lutava Jiu – Jitsu em um centro de treinamento em Japeri, Baixada Fluminense-Rio de Janeiro, quando foi atingido por um forte golpe que o deixou com graves sequelas. A família segue em busca de explicações e suporte na justiça para os cuidados com o menino que segue internado em estado grave.
A mãe, Suzane Cristina Santos, relata que no momento do acidente, Douglas foi lançado bruscamente em direção ao chão por outro jovem, de 18 anos, e assim batendo a coluna. Ela conta, que outros colegas do filho dizem que ficavam frequentemente sem a supervisão de um profissional, pois o professor do centro de treinamento saia para treinar. E no momento em questão, ele estava presente, porém, tirando fotos do treino que estava acontecendo.
Suzane ainda diz que ao perceber o acidente o professor entrou em contato com ela, mas disse que o que havia acontecido seria “uma coisa boba”. O menino pratica o esporte desde os 8 anos, o que fez a mãe imaginar que realmente não era nada grave. Somente após os exames no hospital foi confirmado a gravidade do caso e que Douglas ficou tetraplégico.
“A médica disse: ‘Mãe, não foi uma coisa boba. Eu nem sei como falar para vocês, mas o filho de vocês está tetraplégico’”, contou ela a TV Globo, e também informou que Douglas precisou de três placas de titânio na coluna e foi reanimado após sofrer uma parada cardíaca.
Suzane trabalhava como diarista, mas precisou deixar as atividades profissionais para dedicar-se aos cuidados com o filho no hospital. Agora, ela relata que estão sobrevivendo de doações. A mãe ainda contou ao portal ter recebido R$ 300 e um colar cervical como suporte, e ter sido informada sobre a expulsão da academia do jovem de 18 anos, que teria aplicado o golpe.
Ainda de acordo com informações do G1, o professor diz não poder se pronunciar, pois não viu o momento exato do acidente. O centro de treinamento lamentou o ocorrido, e disse seguir todas as normas de segurança para praticar o esporte. As únicas explicações que a família tem foram fornecidas por amigos de Douglas, uma vez que, o local não possui monitoramento por câmeras. O pai do adolescente chegou a procurar a polícia, mas a única resposta que teve foi de que não seria um caso de polícia e que seria necessário procurar a defensoria pública.
