A cantora Lexa enfrentou a dor de sepultar a própria filha, Sofia, fruto do seu relacionamento com o ator Ricardo Vianna. A bebê nasceu no dia 2 de fevereiro de 2025, mas faleceu três dias depois, em 5 de fevereiro, devido a complicações de um parto prematuro.
Em um emocionante desabafo sobre a perda da filha, Lexa compartilhou como foi o momento do enterro e os sentimentos que a acompanharam na hora do adeus. “Eu não tinha forças nem para caminhar. Parecia que cada pá de terra que cobria o caixão levava junto um pedaço da minha vida e dos meus sonhos. Meus seios cheios de leite, minha mente confusa, mas eu creio nos planos do Senhor…”, disse ela.
A artista também expressou a esperança de um dia reencontrar a filha. “Você é, foi e sempre será a minha SOSSO. Sofia, te amarei eternamente, minha filha amada. Espero te honrar muito. Sei que um dia nos reencontraremos em um lugar lindo… Espera que a mamãe vai te dar mais colo…”, declarou.
Em um relato detalhado, Lexa descreveu os momentos que antecederam o nascimento e a morte de Sofia:
“Sofia, 02/02 às 15:03. Nosso milagre chegou! Mas no dia 05/02, minha filha amada partiu. Vivi um luto e uma dor como nunca antes. Foram os dias mais difíceis da minha vida. Senti cada chutinho, conversei com minha barriga, sonhei e planejei tantas coisas lindas para nós… Foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação tão desejada! Tive uma pré-eclâmpsia precoce com síndrome de HELLP, fiquei 17 dias internada, tomei Clexane, perdi as contas de quantos tubos de sangue coletaram, passei pela semi-intensiva e pela UTI, onde lutei pela nossa vida, minha filha”, contou.
Ela continuou: “Lembro da última noite grávida, quando não conseguia dormir e você mexeu a noite toda. Você sabia me acalmar como ninguém. Rezei tanto, implorei para que tudo desse certo. Cantei para você, fiz playlists para o parto… Tomei AAS e cálcio durante toda a gestação, fiz um pré-natal impecável, fiz TUDO. Mas minha pré-eclâmpsia foi extremamente precoce, rara e grave. Meu fígado começou a falhar, meus rins também, e o Doppler da minha bebê mostrou que ela estava sofrendo… Mais um dia e eu não estaria aqui para contar minha história ou a dela. Agora, estou tentando encontrar um rumo na vida, mas uma parte de mim se foi…”.
Lexa também deixou uma mensagem especial para a filha: “Te carregar nos últimos minutos de vida está tão vivo na minha memória… Você é, foi e sempre será a minha SOSSO”. Ela ainda agradeceu ao noivo, Ricardo Vianna: “@ricardovianna, te amo demais. Vivemos os dias mais desafiadores das nossas vidas juntos e fortes. Ver nossa filha na incubadora, linda e lutando pela vidinha dela, ficará para sempre em nossas memórias. Você não soltou minha mão e foi o marido e pai mais incrível do mundo”.
A cantora também agradeceu à família e à equipe médica: “Minha família amada, obrigada por todo o apoio. @dracamilamartin, sei que fez o possível e o impossível por nós. E a toda a equipe do @hmsantajoana, meu muito obrigada por todo o carinho e acolhimento. Obrigada a todos pelas orações…”.
Por fim, ela refletiu sobre a dor do luto: “Eu não tenho forças nem para andar. Parecia que cada pá de terra no enterro levava junto um pedaço da minha vida e dos meus sonhos. Meus seios cheios de leite, minha mente confusa, mas eu creio nos planos do Senhor… Sofia, te amarei eternamente, minha filha amada. Espero te honrar muito. Sei que um dia nos reencontraremos em um lugar lindo… Espera que a mamãe vai te dar mais colo…”.
Ricardo Vianna fala sobre a dor de perder a filha
O ator Ricardo Vianna também compartilhou sua dor ao perder a filha Sofia. Após a notícia do falecimento, ele deixou uma mensagem emocionada nas redes sociais.
“Mesmo com toda a dificuldade, sabemos que sua missão foi cumprida. Obrigado por nos inundar de amor! Até breve, nossa filha amada! Enquanto isso, eu e a mamãe estaremos aqui, honrando você todos os dias”, escreveu ele.
Em seguida, Ricardo fez uma homenagem à noiva, Lexa: “Minha mulher, eu te amo e tenho ainda mais orgulho de você! Mulher forte, destemida e guerreira! Conte comigo para tudo”.
O casal segue unido, enfrentando juntos a dor da perda e buscando forças para seguir em frente.
Como Lidar com o Luto de Um Filho
O luto pela perda de um filho é um processo individual e único para cada pessoa. No entanto, existem estratégias que podem ajudar os enlutados a encontrar uma forma de continuar. A compreensão e o apoio são fundamentais nesse processo de cura. Recursos como grupos de apoio e terapia podem ser vitais para lidar com sentimentos avassaladores.
Os pais enlutados frequentemente encontram conforto em manter viva a memória de seus filhos através de homenagens significativas. Essas homenagens podem incluir cerimônias simbólicas, álbuns de fotos ou diários de pensamentos e sentimentos. Esse processo de memorialização ajuda no processo de cura e de encontrar paz.
É Possível Encontrar Esperança Após a Perda?
Encontrar esperança após a tragédia de perder um filho é um aspecto importante do processo de cura. Alguns pais encontram consolo na ideia de que seu filho cumpre um propósito maior ou que algum dia se reencontrarão. A espiritualidade pode oferecer uma fonte de conforto significativo, proporcionando confiança e segurança em tempos de desesperança.
Além disso, muitos pais optam por honrar seus filhos de uma forma que impacta o mundo positivamente. Isso pode incluir criar fundações de caridade, levantar consciência para causas relacionadas ou escrever e compartilhar suas histórias para ajudar e guiar outros que passam por situações semelhantes.
Suporte de Familiares e Amigos
O papel de familiares e amigos no apoio aos pais que enfrentam a perda de um filho é crucial. Mostrar empatia, estar presente e oferecer ajuda sem julgamento pode fazer uma diferença significativa. Pequenos gestos, como ouvir sem interromper ou acompanhar a família às consultas médicas, são maneiras práticas de mostrar apoio contínuo.
É importante lembrar que o luto não segue um cronograma linear. O suporte deve ser constante e desprovido de pressões para “seguir em frente” ou “superar”. Proporcionar um ambiente compassivo e seguro pode ajudar os enlutados a se sentirem menos sozinhos em sua jornada de cura.