Aos 1 ano e 2 meses, as crianças estão a todo vapor, explorando o mundo de uma forma intensa e curiosa! Nesse estágio de descobertas, é normal ver os pequenos tentando fazer tudo sozinhos: escolher a própria roupa, comer sozinhos ou até recusar alimentos favoritos de repente. Pode parecer desafiador, mas esses comportamentos fazem parte do processo de crescimento, onde a criança começa a perceber sua independência e testar novas habilidades.
O que está por trás da “teimosia”?
Muitas vezes, os pais se deparam com a famosa fase da “teimosia“, onde tudo se torna um “não” e seu filho insiste em fazer tudo do jeito dele. Acredite, não é uma tentativa de desobediência, mas sim um sinal de que a criança está aprendendo sobre o que pode ou não fazer. Ela quer explorar o mundo, e, muitas vezes, as roupas ou alimentos são parte dessa brincadeira de tentar entender os limites e suas próprias escolhas.
Para lidar com essa fase, o ideal é criar um ambiente seguro para as descobertas. Retire objetos frágeis ou perigosos do alcance e deixe-os explorar de maneira livre e segura. Assim, os pais podem relaxar um pouco mais, sabendo que o espaço foi adaptado, e a criança pode desenvolver sua autonomia sem grandes preocupações. Afinal, em vez de ficar repetindo o famoso “não”, é mais fácil gerenciar as explorações sem o estresse de acidentes.

Como lidar com a agressividade infantil?
Sabe aqueles momentos em que o bebê parece um furacão e até bate no coleguinha? Não se assuste! Essa agressividade na infância, por volta dos 1 ano e 2 meses, é muitas vezes um reflexo das frustrações da criança, não da maldade. Nessa idade, os pequenos ainda estão desenvolvendo a empatia e, por isso, podem reagir impulsivamente em situações que não entendem completamente.
A melhor forma de lidar com isso é manter a calma e a firmeza. Explique de forma simples que certos comportamentos podem machucar o outro. Mostrar à criança as consequências de suas ações, sem gritar ou punir fisicamente, ajuda a construir uma compreensão do que é certo e errado. Lembre-se: punições físicas não resolvem e podem até piorar o comportamento.
Socialização: como incentivar o brincar em grupo?
Mesmo que o seu filho ainda não vá para a creche ou não tenha irmãos para brincar, a socialização é superimportante nessa fase. Levar ele para o parque, pra casa de amigos ou até para passeios mais simples, como ao mercado, pode ser uma boa maneira de ele começar a interagir com outras pessoas e entender o mundo ao seu redor.
Embora nessa fase o brincar seja mais paralelo do que cooperativo – ou seja, ele pode brincar ao lado de outras crianças sem interagir diretamente –, a socialização ajuda no desenvolvimento emocional e social. E, claro, sempre respeite o ritmo dele para que ele se sinta seguro e confortável.

Desenvolvimento físico e motor: como explorar?
Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento, e isso é supernormal! Alguns começam a andar mais cedo, outros demoram um pouco mais. Mas, independentemente do tempo, é fundamental oferecer brinquedos que incentivem o movimento, como carrinhos de empurrar. Porém, é bom evitar o uso de andadores, que podem até atrasar o desenvolvimento da marcha.
Deixar seu bebê descalço sempre que possível é uma excelente maneira de ajudar no equilíbrio e na coordenação motora. Brincadeiras simples, como rolar bolinhas ou arrastar objetos, são ótimas para o desenvolvimento motor e a coordenação. Além disso, explorar diferentes texturas com as mãos também ajuda no desenvolvimento sensorial da criança.
Como estimular a comunicação e o aprendizado de palavras?
Nesta fase, as palavras começam a aparecer aos poucos e a criança adora repetir tudo o que ouve! Aproveite essa empolgação para estimular a linguagem e o aprendizado de novas palavras. Contar histórias simples, conversar sobre o que está acontecendo ao redor ou até brincar de esconde-esconde são ótimas maneiras de enriquecer o vocabulário.
Quando ele começa a dizer “não”, é uma maneira de afirmar sua independência, então, ao invés de ficar frustrado, encoraje sempre a comunicação de maneira positiva e paciente. Isso ajuda no desenvolvimento linguístico e emocional da criança, tornando a fase mais divertida e cheia de aprendizados!