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Início Seminário

Mãe (não) é tudo igual é o tema do 18º Seminário Internacional Pais&Filhos

Por Jennifer Detlinger
18/09/2024
Em Seminário
(Fotos: Getty Images)

(Fotos: Getty Images)

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A frase “mãe só muda o endereço” é quase um ditado popular que ressoa em rodas de conversa e entre famílias. A ideia de que as mães compartilham desafios e emoções parecidos, independentemente de cor, idade ou classe social, passa uma imagem de que ser mãe é algo quase universal. Mas será que é realmente assim? Embora as mães enfrentem dificuldades que podem parecer semelhantes, as trajetórias, as experiências e as expectativas de cada uma são únicas.

Quando vemos alguém passando pelas mesmas lutas ou experimentando os mesmos sentimentos, podemos nos identificar e até encontrar conforto em não estar sozinhas. Mas essa semelhança não apaga as diferenças que tornam cada maternidade única. E as diferenças são essenciais, pois lembram que ser mãe não é apenas seguir um roteiro: é construir um caminho próprio, sempre tentando fazer o melhor possível.

 O desejo de fazer dar certo 

Na parentalidade, há um desejo comum: o de fazer dar certo. Independentemente das circunstâncias, as mães – e os pais – buscam maneiras de criar, proteger e educar seus filhos. Esse desejo, que nasce com a maternidade, vai além do amor. Envolve persistência, força e, muitas vezes, uma necessidade constante de adaptação e aprendizado. Cada erro se torna uma chance de fazer diferente, e cada acerto é celebrado como uma vitória.

Ser mãe ou pai exige o equilíbrio entre seguir o instinto e buscar conhecimento. É uma jornada em que o autoconhecimento, a informação e a troca com outras famílias constroem uma base para decidir qual é o melhor caminho na criação dos filhos. Embora não haja uma receita pronta, essa combinação é fundamental para desenvolver uma parentalidade consciente.

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 Mil e uma formas de ser mãe 

Com a imensa quantidade de informações sobre criação e desenvolvimento infantil hoje em dia, cada mãe ou pai pode escolher o caminho que faz mais sentido. Mas é inevitável que o excesso de dados e opiniões cause inseguranças. Como saber o que realmente funciona? Quando é melhor seguir o próprio instinto?

Ser mãe é confrontar-se com as próprias inseguranças e medos. Esse processo de autoconhecimento é transformador (Foto: Getty Images)

A resposta, em parte, está em entender que aprender e se informar não apaga a importância do instinto, e sim o fortalece. Conhecimento e instinto caminham juntos e se complementam, dando segurança para que as mães possam refletir sobre que tipo de criação desejam para seus filhos. A construção de uma maternidade consciente parte do princípio de que, ao mesmo tempo que a intuição é uma guia, buscar informações pode trazer clareza e confiança para as decisões diárias.

E essas decisões não se limitam apenas a questões como alimentação, sono ou disciplina. Envolvem também valores, princípios e maneiras de ver o mundo. A cada escolha, pais e mães estão não apenas moldando seus filhos, mas também evoluindo como pessoas e descobrindo mais sobre si mesmos.

“Não é porque a mãe pariu, porque está amamentando, que ela precisa aguentar tudo sozinha. Uma mãe que está exausta não consegue apoiar o filho. Nós somos feitos para conectar com outros humanos, e se existe um fator que promove saúde emocional, física e psicológica para as nossas crianças, é o apego delas com o adulto cuidador. É cientificamente comprovado que eles necessitam desse amor, para que cresçam com saúde emocional”, defende Maya Eigenmann, mãe de Luca e Nina, neuropedagoga, educadora parental e autora.

 Pai também não é tudo igual 

Na sociedade, a preparação para a maternidade é culturalmente mais incentivada. As mulheres recebem uma boneca de presente logo na infância, participam de cursos e trocam experiências com outras mães. Já para os homens, a paternidade ativa é uma área que nem sempre encontra o mesmo apoio. Embora os pais de hoje sejam mais participativos, muitos ainda sentem a ausência de referências ou exemplos que incentivem uma paternidade integral e presente. “Sempre quis ter um pai amoroso e participativo, que fosse inspiração pra mim nas questões de criação de filhos e relacionamentos amorosos. Acredito que um pai presente muda tudo: melhora a vida da esposa, do filho, e dele mesmo. Assim, é muito mais difícil e doído ser pai sem ter tido um bom pai. Fico feliz de ter quebrado um ciclo de abandono. Daqui a duzentos anos esta minha decisão ainda terá um impacto no mundo”, diz Marcos Piangers, pai de Anita e Aurora, jornalista e colunista da Pais&Filhos.

Para um pai, o caminho de aprendizado e de construção de uma relação próxima com o filho é essencial. A presença paterna na criação dos filhos é um convite ao autoconhecimento e um desafio para desconstruir os modelos antigos de que o pai é apenas o provedor. Cada vez mais, homens buscam se envolver e construir uma paternidade ativa e presente, e isso reflete em uma relação familiar mais saudável e equilibrada. 

 Aprendizado é tudo 

Criar um filho é um aprendizado constante. Os pais que acham que já sabem tudo perdem a chance de evoluir e de melhorar sua relação com os filhos. Humildade é fundamental para quem quer ser um bom pai ou mãe, pois permite a abertura para aprender, ouvir e mudar de atitude quando necessário.

“Meu pai sabia ser pai do jeito dele, que não era como ser pai no meu tempo. Eu soube ser pai dos meus filhos, que é diferente de ser pai hoje. Quando eu digo família é a base de tudo, é sim, mas, por trás do foco está o afeto, o amor. Se uma família não tem isso, é apenas um agrupamento de pessoas”, defende Dr. Wimer Bottura, pai e avô, psiquiatra e psicoterapeuta, co-fundador da Universidade de Pais e colunista da Pais&Filhos.

Ser pai ou mãe não é ter todas as respostas; é estar disposto a encontrar soluções, corrigir erros e ajustar o curso conforme as situações exigem. Essa abertura ao aprendizado cria uma base de respeito e compreensão com os filhos e contribui para uma criação mais saudável. Por isso, é importante que os pais estejam dispostos a se questionar e a mudar de postura quando necessário, buscando o desenvolvimento da criança de forma consciente e amorosa.

Ser mãe não é apenas seguir um roteiro: é construir um caminho próprio, sempre tentando fazer o melhor possível (Foto: Getty Images)

 Cada filho (e pai ou mãe) é único 

Os filhos, de certa forma, são espelhos dos pais. Eles observam, imitam e reproduzem comportamentos que veem em casa. No entanto, é preciso lembrar que cada criança é única e tem sua própria personalidade, desejos e desafios. A criação de um filho envolve não apenas direcionar, mas também dar liberdade para que ele descubra quem realmente é.

Muitas vezes, os pais projetam expectativas e esperam que os filhos sigam caminhos semelhantes aos seus. Mas a realidade mostra que cada criança possui suas próprias características e merece ter sua individualidade respeitada. Aceitar que o filho é diferente e apoiá-lo em sua jornada é uma maneira de fortalecer o vínculo e permitir que ele cresça com autoconfiança e autonomia.

A percepção de que cada filho é um indivíduo com sua própria essência exige dos pais o exercício constante de lidar com suas próprias expectativas e frustrações. O papel de guiar e apoiar não significa controlar, e sim dar as ferramentas e o amor necessários para que o filho possa encontrar seu próprio caminho.

 A maior missão da sua vida 

A maternidade não se resume a ensinar e cuidar. Ela é também uma porta para o autoconhecimento. Ao cuidar de um filho, a mãe lida com questões que talvez nunca tenha enfrentado antes. As dúvidas, os medos e até mesmo os desafios que surgem ao longo da jornada de criar uma criança revelam muito sobre a própria personalidade e sobre as sombras que estavam adormecidas. Ser mãe é, em muitos momentos, confrontar-se com as próprias inseguranças e medos. Esse processo de autoconhecimento é transformador e se estende além da maternidade, trazendo reflexos para todas as áreas da vida.

Ao olhar para si mesma com honestidade, a mãe tem a chance de se conhecer melhor, de evoluir e de fortalecer seus vínculos familiares e pessoais. Embora cada mãe tenha uma experiência única, a troca com outras pessoas é fundamental. Compartilhar as dificuldades e ouvir outras histórias traz alívio, inspiração e compreensão. É nesse espaço de troca que as mães descobrem que, apesar das diferenças, existem sentimentos e desafios comuns. Esse tipo de suporte faz toda diferença, pois é uma forma de lembrar que ninguém está sozinho na jornada da criação. 

Criar um filho é a maior missão da vida de um pai e de uma mãe. Essa jornada exige humildade, aprendizado, amor e o reconhecimento de que não existe uma fórmula mágica. No final, o que importa é o desejo de fazer o melhor e a disposição de aprender com cada desafio que aparece. Para te ajudar e inspirar nesta difícil e maravilhosa tarefa de criar filhos, é com muito orgulho que apresentamos o 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual. Ao longo do evento, teremos muito conteúdo e troca de experiências, por meio de palestras com especialistas, mesa-redonda, sorteios, ativações de marcas, para discutir esse tema diretamente da Unibes Cultural, em São Paulo. Nas redes sociais da Pais&Filhos, você também poderá acompanhar o podcast ao vivo, bastidores e a cobertura completa do evento, além de matérias no site atualizadas em tempo real para ver e rever as conversas com os participantes. Te esperamos lá!

Tags: 18º Seminário Internacional Pais&FilhosComportamentoMãe (não) é tudo igualMaternidadeSeminário
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