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Início Família

Separou, e agora? Como a coparentalidade e o respeito evitam os danos da alienação parental

Por Beatriz Possebon
05/04/2025
Em Família
(Foto: Shutterstock)

(Foto: Shutterstock)

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Separações não são nada fáceis. Quando um relacionamento chega ao fim, muita coisa muda — inclusive (e principalmente!) a forma como os filhos são criados. Mas calma: isso não significa que o bem-estar das crianças precisa ser deixado de lado. Pelo contrário. Com respeito, diálogo e responsabilidade, é possível garantir que as crianças cresçam em um ambiente saudável e equilibrado, mesmo quando os pais não estão mais juntos.

Esse é o princípio da coparentalidade, um modelo de criação em que os pais, mesmo separados, compartilham igualmente as responsabilidades e decisões sobre a vida dos filhos. O foco não está mais no casal, mas sim na criança. E olha, quando essa parceria funciona bem, os benefícios são muitos.

Quando o amor acaba, mas o cuidado continua

A advogada de família Barbara Heliodora, diretora jurídica da Associação Henry Borel, explica que a coparentalidade, apesar de desafiadora, pode ser extremamente positiva para o desenvolvimento das crianças. “Quando os pais se separam, o mais importante é que a coparentalidade seja estabelecida de maneira clara e eficiente. Ambos precisam estar comprometidos com o bem-estar da criança”, destaca.

Segundo Barbara, esse modelo exige que os pais tenham uma comunicação transparente e acordos bem definidos. Isso inclui tudo: quem busca na escola, como será a rotina nos finais de semana, decisões sobre saúde, educação, alimentação… E, claro, o respeito ao espaço e papel de cada um.

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“A coparentalidade pode gerar desafios, principalmente em situações de discordância entre os pais, mas é fundamental que, ao priorizar as necessidades da criança, esses desafios sejam superados de maneira respeitosa e madura”, reforça.

Coparentalidade pode ser mais saudável que um casal infeliz

Sim, você leu certo. De acordo com Barbara, há situações em que pais separados e bem resolvidos conseguem oferecer um ambiente mais estável do que casais que continuam juntos apenas “pelas crianças”. “Muitos casais acabam criando um ambiente de tensões e conflitos diários. Isso pode ser muito prejudicial. Quando os pais se separam, mas conseguem manter uma boa comunicação, o ambiente se torna mais pacífico e equilibrado”, explica.

E o principal beneficiado é quem mais importa: a criança. A presença ativa de ambos os pais, mesmo em casas diferentes, traz segurança, acolhimento e apoio emocional. O segredo? Estabelecer acordos claros desde o começo. “Isso evita conflitos futuros e garante que as necessidades da criança sejam atendidas de forma eficiente e harmônica”, conclui Barbara.

O fim de um relacionamento não precisa ser o começo de um caos na vida das crianças (Foto: Freepik)

O perigo silencioso da alienação parental

Mas, infelizmente, nem sempre essa separação saudável acontece. Em alguns casos, um dos pais tenta afastar a criança do outro, o que é conhecido como alienação parental. Essa prática pode causar sérios danos emocionais às crianças e comprometer seu desenvolvimento.

“A alienação parental não só fere o direito da criança ao convívio familiar saudável, mas também pode gerar sérios danos psicológicos, afetando a autoestima e a capacidade da criança de construir relações afetivas estáveis no futuro”, alerta a advogada Letícia Peres, especialista em Direito das Famílias.

Crianças vítimas de alienação parental têm mais chances de desenvolver ansiedade, depressão e dificuldades de socialização. E o problema não para por aí: o desempenho escolar também pode ser impactado, criando um efeito dominó na vida da criança.

Prevenção começa com diálogo (e ajuda profissional)

A boa notícia é que existem caminhos para evitar tudo isso. A Lei nº 12.318/2010 prevê medidas para identificar, prevenir e punir casos de alienação parental. Mas, mais do que agir quando o problema já está instalado, a chave está na prevenção — e isso começa com o diálogo.

“Pais e mães precisam andar de mãos dadas! Um não é melhor do que outro, nem afetivamente nem materialmente. Pais e mães se complementam!”, destaca Letícia. Ela recomenda que os pais busquem apoio de mediadores ou terapeutas familiares para facilitar a comunicação e manter o foco no bem-estar da criança.

Separação não precisa ser sinônimo de trauma

O fim de um relacionamento não precisa ser o começo de um caos na vida das crianças. Com maturidade, acordos bem definidos e, principalmente, muito respeito, é possível criar filhos felizes, seguros e emocionalmente saudáveis. Coparentalidade e diálogo são palavras-chave nessa jornada.

E lembre-se: o papel de mãe e pai continua sendo essencial — cada um do seu jeito, mas sempre com o mesmo objetivo em comum. Afinal, mais importante do que estar junto como casal, é estar junto como equipe. E quando isso acontece, quem ganha são os filhos.

Tags: alienação parentalComportamentocoparentalidadeFamíliafilhosseparação
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