Preta Gil, que faleceu no último domingo (20), durante o tratamento de um câncer colorretal, carregava mais do que lembranças no coração: ela tatuou na pele diversos símbolos de amor, fé e conexão com pessoas que marcaram sua trajetória. Grande parte desses desenhos estavam nos braços e mãos, visíveis ao público e sempre carregados de afeto.
Entre os registros mais significativos estavam os nomes do filho Francisco Gil e da neta Sol de Maria, que ocupavam lugar de destaque em seu antebraço direito. Sol, de 9 anos, é filha de Fran com Laura Fernandez e sempre teve um vínculo próximo com a avó.
Símbolos afetivos e espirituais
Na parte interna do mesmo braço, Preta exibia três corações e um espelho, elementos que remetem ao amor próprio e à espiritualidade. No braço esquerdo, ela tatuou uma imagem de Jesus Cristo, sinal claro da fé que a acompanhou em momentos delicados, especialmente durante sua luta contra a doença.
A cantora também tinha tatuagens nos dedos. Em um deles, desenhou um diamante, feito em parceria com amigos próximos como Gominho, Jude Paula e Duh Marinho, com quem dividia momentos de alegria e cumplicidade.
LeiaMais
Homenagens à família e à música
O amor pelos pais também foi marcado na pele. Em uma das mãos, Preta eternizou a palavra “Drão”, título da música escrita por Gilberto Gil, seu pai, para Sandra Gadelha, mãe da artista. Sandra, apelidada carinhosamente de Sandrão, era presença constante na vida da filha e teve sua importância simbolizada nessa homenagem discreta, porém intensa.
Outro trecho marcante da discografia do pai também virou tatuagem: “Andar com fé eu vou…”, frase que carrega uma mensagem espiritual, mas também funcionava como lema de vida da cantora. Essa citação ressoava com a maneira como ela enfrentava os desafios com coragem, amor e esperança.
Um legado também na pele
Além dos braços, Preta Gil tinha tatuagens espalhadas por outras partes do corpo, incluindo a região da lombar. Embora nem todas as artes tenham sido reveladas ao público, era possível perceber que cada escolha tinha um propósito: representar momentos, vínculos e sentimentos profundos.
As tatuagens de Preta Gil não eram apenas desenhos, mas capítulos da sua história feita de afeto, música, fé e resistência. Em cada traço, ela deixava um pouco de si registrada para sempre.
