A atriz Carolina Dieckmann, de 46 anos, usou suas redes sociais para abrir o coração diante do luto pela perda de sua melhor amiga, Preta Gil, falecida no último dia 20 de julho, aos 50 anos, vítima de câncer. A artista compartilhou palavras comoventes sobre a dor intensa que está enfrentando e aproveitou para refletir sobre a importância de cultivar o bem em meio à dor.
Um momento de dor profunda e reflexão
Logo no início da publicação, Carolina revelou o impacto devastador dos últimos dias. Segundo ela, a ausência repentina de Preta Gil não trouxe uma mudança de rumo, mas sim um vazio imenso. “Oi gente… Vim botar a fuça aqui, com frio, mas com garra, porque, afinal, para levantar é preciso cair”, começou, dando o tom sincero e emocional do desabafo.
A atriz explicou que, em situações de sofrimento extremo, é como se surgisse uma clareza intensa, capaz de enxergar além da superfície. “Quando a dor chega na carne”, disse, tudo ganha nitidez, inclusive a forma como as pessoas se aproximam, seja com carinho verdadeiro ou com intenções menos nobres.
A descoberta da sensibilidade em meio ao luto
Carolina refletiu sobre como momentos difíceis também servem para ampliar a percepção sobre o mundo e as pessoas. “Estou vendo tudo”, escreveu. A convivência entre afeto e egoísmo chamou sua atenção, fazendo com que ela questionasse sua própria visão otimista da vida.
Para ela, não basta esperar que a empatia surja espontaneamente em tempos de dor ou amor intenso. É preciso optar ativamente por ser alguém melhor. Segundo suas palavras, o ser humano precisa decidir que lado alimentar em si, o do bem ou o da indiferença.
A força de uma escolha consciente
No trecho mais marcante do texto, a atriz enfatizou que praticar o bem é uma decisão deliberada, que deve ser tomada de forma clara e com intenção genuína. “Tudo é escolha”, afirmou, destacando que, apesar de um mundo adoecido, ainda há oportunidade de despertar e agir com propósito enquanto se está vivo.

Ela aproveitou o alcance de sua voz pública para incentivar essa transformação coletiva: “Hoje eu acordei com força de levantar. E vim aqui, porque acho mesmo que tendo uma voz, isso deve servir ao coletivo”.