Luana Piovani usou seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (6) para tornar público um episódio que a deixou profundamente abalada. A atriz contou que teve seu embarque negado em um voo da TAP Air Portugal, mesmo com a passagem confirmada e toda a documentação exigida em mãos.
Segundo ela, o caso aconteceu na última sexta-feira (1º), no aeroporto de Nova York, onde deveria embarcar com destino a Lisboa às 14h15. No momento do check-in, porém, foi surpreendida ao ouvir que seu nome não constava na lista de passageiros daquele voo.
“Vivi uma injustiça, uma falta de respeito imensa”, escreveu Luana na legenda do vídeo. “Só imagino se, no meu lugar, fosse alguém com menos possibilidades (comprei outra passagem imediatamente) e informação (pedi explicação e discuti em inglês com quatro pessoas diferentes, acuada e nervosa).”
Mudança sem aviso e deboche no atendimento
Ao perceber que havia algo errado, Luana entrou em contato com a agência que intermediou a compra. Foi então que descobriu que sua reserva havia sido alterada pela própria companhia para o dia seguinte, e isso sem qualquer tipo de comunicação.
Para piorar, a atriz afirmou que viu alguns funcionários rindo da situação enquanto ela buscava resolver o problema. “A gente paga cada vez mais caro por serviços que só pioram. E ainda perde direitos. Até quando?”, questionou ela no vídeo.
Nova passagem às pressas e promessa de processo
Com o tempo correndo, a agência acabou comprando uma nova passagem para o mesmo dia, em outro voo. Mesmo após apresentar o comprovante de pagamento da reserva original, Luana relatou que a TAP alegou que não havia confirmação da transação.
“Imagina se fosse uma pessoa que não tivesse dinheiro para comprar outra passagem? Ou que não falasse inglês e ficasse nervosa com tudo isso?”, desabafou.
Indignada, a atriz afirmou que pretende tomar medidas legais: “Os advogados já foram conectados, vamos abrir um processo, mas que vergonha”.
“Precisamos nos organizar”
No vídeo, Luana também fez um apelo por mais união entre os consumidores: “Espero que a gente possa criar uma organização dos viajantes, dos consumidores, porque é impossível a gente permitir que as pessoas façam isso”.
Ela ainda lembrou de um episódio semelhante vivido pela atriz Ingrid Guimarães e levantou uma possível questão de preconceito: “Será que eu fui mais uma mulher acima de 40 anos, solteira, escolhida para me dar mal? Pode ser que eu tenha sido.”
Reconhecimento aos bons profissionais
Apesar das críticas duras, Luana destacou que sua indignação não se estende a todos os funcionários. “Todo o meu respeito aos funcionários gentis e sorridentes, não terceirizados, que sim, são a grande base da pirâmide”, escreveu.
E encerrou com uma crítica direta: “Essa crítica é pros que podem se envenenar pela síndrome do pequeno poder”.