Na última quinta-feira (7/8), um caso de violência doméstica chocou moradores de um condomínio em Guará II, no Distrito Federal. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que uma mulher é atacada dentro do elevador por seu companheiro. A cena, de extrema violência, dura mais de um minuto e mostra a vítima sendo agredida com socos, tapas e cotoveladas.
O ataque registrado por câmeras
A mulher, de 34 anos, aguardava a chegada do elevador quando foi surpreendida, assim que as portas se abriram, pelo empresário Cleber Lúcio Borges, de 55 anos. Ele iniciou a agressão ainda do lado de fora com um soco no rosto. Dentro da cabine, as agressões se intensificaram.
Mesmo caída, a mulher tenta reagir e apertar os botões do elevador para fugir da situação. O agressor, por sua vez, sai da cabine após o ataque, deixando a vítima ferida no chão.
*imagens fortes a seguir*
Mais um covarde lixo que ficará famoso, o empresário do DF, Cléber Lúcio Borges, 55 anos, espanca mulher no elevador. Foi denunciado pela sogra após médicos alertaram sobre possível violência doméstica. A filha ficou internada por 5 dias no hospital, toda força para ela. pic.twitter.com/aeD7kYE4YB
— GugaNoblat (@GugaNoblat) August 8, 2025
Ferimentos e internação
As lesões sofridas pela mulher foram graves. Com fraturas no rosto e hematomas espalhados pelo corpo, ela precisou ser internada e permaneceu em observação por cinco dias em um hospital particular da capital. Os médicos que prestaram atendimento notaram sinais evidentes de agressão, o que levou à notificação do caso à Polícia Civil.
Inicialmente, a vítima não procurou a delegacia nem solicitou medidas protetivas. No entanto, a mãe da mulher entrou em contato com os investigadores e colaborou com as informações para o avanço da apuração.
Prisão e flagrante de irregularidades
O empresário, que atua no setor de móveis, foi detido após a denúncia e o registro das imagens. Durante o cumprimento do mandado de busca em sua residência, os agentes encontraram duas armas de fogo e diversas munições. Nenhum dos itens possuía registro legal, e Cleber também não tinha autorização para mantê-los sob sua posse.
Apesar de ter efetuado o pagamento de uma fiança no valor de R$ 25,9 mil, o acusado continuou preso por ordem da Justiça, que determinou prisão preventiva no processo referente à agressão. O delegado Marcos Loures afirmou: “Se não fosse o caso de violência doméstica, ele teria sido solto. Mas, como há decisão preventiva, a prisão foi mantida.”

Histórico de agressões anteriores
Durante a investigação, surgiram indícios de que essa não foi a primeira vez que a mulher sofreu violência por parte do mesmo homem. Embora não houvesse registros formais anteriores, relatos indicam que episódios similares já haviam ocorrido.
O caso permanece em investigação pela Polícia Civil do DF, e novas informações devem ser adicionadas ao processo à medida que o inquérito avança.










