Felca voltou a comentar os bastidores do vídeo em que denuncia a adultização de crianças nas redes sociais, tema que chamou atenção nacional. O conteúdo viralizou, ultrapassando 47 milhões de visualizações, e ajudou a expor casos de exploração infantil que chegaram à Justiça, como o de Hytalo Santos, preso no dia 15 deste mês.
Durante participação no programa Conversa com Bial, exibido na terça-feira (26/8), o influenciador contou que produzir o vídeo foi emocionalmente desgastante. Apesar de o caso de Hytalo ter gerado grande repercussão, ele revelou que outro episódio foi ainda mais chocante para ele.
Um caso que marcou Felca
“O que desencadeou uma aversão extrema foi o caso que coloquei no vídeo, de uma mãe que produzia conteúdo sobre a própria filha”, explicou Felca.
O influenciador relatou que a mãe em questão criava uma plataforma paga com conteúdos da filha menor de idade, monetizando vídeos e interações. Felca destacou que a situação envolvia a exploração da própria criança por familiares, sem entrar em detalhes gráficos.
“Ela criou um VIP, plataforma de conteúdo adulto da filha menor de idade. Essa mãe monetizava em cima da filha, a filha menor de idade fazendo dancinha, ela filmava ela tomando banho, ela sendo sexualizada, era a família por trás da exploração para vender esse conteúdo e ganhar dinheiro”, contou.
Impacto do vídeo
O vídeo viralizado não apenas atingiu milhões de visualizações, como também abriu espaço para discussões importantes sobre a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. Felca ressaltou a importância de expor esses casos de maneira responsável, alertando famílias e autoridades para possíveis abusos.

Denúncia com responsabilidade
Segundo Felca, revisitar os episódios foi doloroso, mas necessário para conscientizar o público. Ele reforçou que a exploração infantil pode, infelizmente, ocorrer dentro do ambiente familiar e que é essencial que qualquer suspeita seja denunciada aos órgãos competentes.
Com a repercussão, o influenciador espera fortalecer o debate sobre os limites da exposição de menores na internet, mostrando que conscientização e prevenção são fundamentais.