O influenciador Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, emocionou o público ao contar as razões pessoais que o levaram a denunciar a exploração de menores nas redes sociais. Durante participação no programa Conversa com Bial, exibido na terça-feira (26/8), ele relembrou sua infância difícil e explicou como essas experiências influenciam seu trabalho atual.
Denúncia que repercutiu nacionalmente
No início deste mês, Felca publicou um vídeo que viralizou ao expor práticas do influenciador paraibano Hytalo Santos, acusado de explorar crianças em conteúdos digitais. O vídeo já ultrapassa 50 milhões de visualizações e gerou grande repercussão. Desde então, Hytalo está sob investigação do Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), e atualmente encontra-se preso.
Conexão com a própria infância
Questionado por Pedro Bial sobre a relação entre a denúncia e sua própria infância, Felca não conteve a emoção ao recordar sua história.
“Fui uma criança muito sozinha, abandonada. Que não tinha voz e, quando falava, não tinha ninguém para escutar. Você me deu um questionamento”, revelou.
Em seguida, completou:
“Talvez, sim… Eu fiz pela criança que fui. E fiz isso porque existem crianças e adultos por aí que foram também a criança que fui: sozinha, sem voz. E se ninguém dá voz a essa criança, ela cresce desamparada, sem perspectiva”.
Impacto e propósito do trabalho
Com essas palavras, Felca reforça que sua atuação não se limita à denúncia, mas busca dar voz a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, chamando atenção para a necessidade de proteção e acompanhamento por parte da sociedade e das autoridades.
O influenciador vem usando suas redes sociais para conscientizar o público sobre a exploração de menores na internet, mostrando que, por trás das denúncias, existe uma motivação pessoal e um propósito social profundo.

Reflexão e conscientização
Ao compartilhar sua história, Felca inspira reflexões sobre como a infância molda ações futuras e como é possível transformar experiências difíceis em esforços de impacto positivo. Seu relato reforça que denúncias não são apenas números ou visualizações, mas também uma forma de proteger crianças e conscientizar famílias.