A influenciadora Maíra Cardi, de 42 anos, compartilhou recentemente um momento em família nas redes sociais: seu marido, Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, aparecia preparando um banho de banheira para Sophia, filha de Maíra com o ator Arthur Aguiar.
A postagem, que seria apenas um retrato de afeto e cuidado, acabou gerando interpretações negativas. Algumas pessoas tentaram sexualizar a cena, o que levou Maíra a se manifestar com um desabafo profundo sobre sua vivência pessoal e os cuidados que tem com a filha.
“Precisamos estar atentas 24 horas por dia”
Em seu relato, Maíra explicou o motivo de sua vigilância constante quando se trata da proteção de Sophia. Segundo ela, o cuidado é ainda mais rigoroso devido aos abusos que sofreu quando era criança. “Entendo que existam pessoas doentes e que nunca sabemos quem são. Por isso, precisamos estar atentas 24 horas por dia a todos os sinais”, escreveu.
Ela mencionou que muitas histórias de abuso envolvem pessoas próximas das vítimas, como parentes e vizinhos, e defendeu a importância da atenção dos pais. No entanto, também destacou que isso não deve impedir que os filhos vivam momentos de afeto e conexão com a família.

“Thiago nunca deu banho na Sophia”
Maíra fez questão de esclarecer que, apesar da imagem, Thiago nunca deu banho em Sophia. Segundo ela, o que ocorre são momentos de brincadeira na banheira, algo que poderia acontecer também em uma piscina ou na praia.
“Depois da brincadeira, ela toma banho comigo e, ainda assim, já se lava sozinha”, detalhou.
Ela também questionou o preconceito em relação a homens que cuidam de crianças, citando casais homoafetivos como exemplo de famílias em que o cuidado paterno é naturalizado.
“Será que contratam uma mulher? Por serem homens, não poderiam dar banho em suas próprias filhas?”, questionou a influenciadora, provocando uma reflexão sobre julgamentos e estigmas sociais.
Traumas e vigilância: “Já demiti duas babás”
Em outro trecho do desabafo, Maíra compartilhou sua própria história de abusos, revelando que os primeiros ocorreram aos 4 anos de idade, e se repetiram em diversas fases da infância. “Por isso, tenho propriedade para falar sobre esse assunto. Como mãe, tenho a responsabilidade de estar vigilante e atenta a TUDO, por menor que seja o sinal”, afirmou.
Ela contou que já demitiu duas babás apenas por desconfianças, mesmo sem provas, como forma de proteger a filha. Segundo ela, a reação imediata é necessária nesses casos. “Na dúvida, afastar a criança. Ponto final, sem questionamentos”, declarou.

“Meus traumas não podem definir a infância da minha filha”
Apesar da dor que carrega, Maíra disse que se esforça para não projetar seus traumas em Sophia. Seu objetivo, segundo ela, é garantir que a filha tenha uma infância feliz, com experiências positivas e saudáveis.
“Meus traumas não podem me transformar em um ser humano amargo, que priva seus filhos de viverem experiências normais e felizes da infância”, disse.
Ela encerrou o desabafo com um lamento sobre o cenário atual: “É uma grande pena estarmos vivendo em um mundo tão doentio e nossos filhos pagarem as consequências de tudo isso.”









