A gestação é um momento muito especial e delicado na vida de uma mulher. Por isso, é fundamental prestar atenção ao que se consome durante esse período, principalmente quando falamos de produtos industrializados com ingredientes como a cafeína. Um bom exemplo disso são os energéticos, que devem ser evitados ao máximo durante a gravidez.
De acordo com o site Parents, tudo o que a mãe consome chega até o bebê por meio do cordão umbilical. Ou seja, se você tem o hábito de beber energético na gravidez os componentes dessa bebida também chegam ao seu bebê e isso pode afetar diretamente o desenvolvimento dele.
Veja a seguir os principais riscos que o consumo de energético pode trazer durante a gestação.
Por que evitar beber energético na gravidez
É muito comum ver bebidas energéticas nas prateleiras dos mercados, mas o que pouca gente sabe é que elas podem ser prejudiciais, principalmente durante a gestação.
Essas bebidas geralmente contêm cafeína, adoçantes artificiais, açúcar, ervas e outros suplementos que podem interferir no desenvolvimento saudável do bebê.
Aumento do estresse no corpo

Pesquisas feitas com camundongos mostraram que o consumo de energéticos pode deixar o corpo mais acelerado. Nos testes, os animais apresentaram danos nos tecidos e níveis elevados de ansiedade. Embora os estudos tenham sido feitos em animais, os cientistas acreditam que os efeitos também podem ocorrer em humanos.
Por isso, é importante que a gestante evite beber energético na gravidez. A ansiedade durante a gestação pode interferir no desenvolvimento fetal e atrapalhar também a saúde da mulher.
Cafeína em excesso pode ser perigosa
Segundo especialistas, é seguro consumir até duas xícaras de café por dia durante a gestação. Porém, os energéticos costumam ter doses muito maiores de cafeína e outros estimulantes, o que pode aumentar o risco de aborto espontâneo.
Riscos para o coração
Pesquisas com adultos mostraram que o consumo de bebidas energéticas pode elevar a pressão arterial e acelerar os batimentos cardíacos. Uma análise feita em 2015 revelou que mais da metade dos casos de reações adversas envolviam problemas cardíacos ou circulatórios.
Mesmo que não existam tantos estudos específicos com gestantes, alterações no sistema cardiovascular são sempre um sinal de alerta durante a gravidez.
E durante a amamentação?
Na fase da amamentação, os energéticos também devem ser evitados. Isso porque a cafeína pode passar para o leite materno e deixar o bebê mais agitado, irritado ou com dificuldades para dormir.
Esse tipo de estímulo pode atrapalhar não só o sono da criança, como também o descanso da mãe, o que torna esse período ainda mais desafiador.
Quantidade segura de cafeína na gravidez
Durante a gestação, a recomendação dos especialistas é que o consumo de cafeína não ultrapasse entre 200 e 300 miligramas por dia. Isso equivale, mais ou menos, a duas ou três xícaras de café coado.
Vale lembrar que os energéticos costumam ter outros ingredientes além da cafeína, como ervas e compostos estimulantes, que muitas vezes não são bem estudados nem regulamentados. Isso aumenta ainda mais o risco do consumo.
Leia os rótulos e tire dúvidas com seu médico
Para garantir uma gestação segura, o ideal é sempre ler os rótulos com atenção e evitar qualquer bebida com ingredientes desconhecidos. Se você tiver dúvidas, fale com seu médico antes de consumir qualquer produto, principalmente bebidas energéticas e suplementos.
Essa é uma forma simples e eficaz de proteger a sua saúde e a do seu bebê.
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