No dia a dia das famílias, as telas estão por todos os lados. Provavelmente, os celulares, tablets, videogames e até a inteligência artificial já fazem parte da rotina do seu filho, não é?
Mas, com essa mudança de hábitos, surge um questionamento importante. Como permitir que a tecnologia contribua para o aprendizado e o lazer sem atrapalhar o desenvolvimento na infância?
A boa notícia é que existem jeitos de transformar o tempo de tela em algo positivo! A seguir, você confere informações sobre o tema, segundo matéria do site Parents, referência em parentalidade.
Como o uso de telas mudou entre as crianças?
Estudos recentes mostram que o tempo que as crianças passam em frente às telas é significativo — a média chega a 2,5 horas por dia. Mas o que realmente mudou foi a forma como esse tempo é usado.
A televisão perdeu espaço, enquanto os jogos online e os vídeos curtos do TikTok e dos Reels cresceram. Além disso, alguns dados impressionantes revelam que 40% dos bebês de 2 anos já têm seu próprio tablet, e quase um quarto das crianças de 8 anos possui celular.
Quais são as recomendações?
A Academia Americana de Pediatria (AAP) informa que crianças menores de 18 meses devem evitar telas. A única exceção é para chamadas de vídeo, que permitem contato com outras pessoas.
Mas entre 18 e 24 meses, se você quiser introduzir algum conteúdo, a recomendação é escolher programas de qualidade e assistir junto.
A AAP também defende limites claros. Ou seja, o importante é que o tempo de tela não substitua momentos de sono, alimentação adequada, atividades físicas e convivência em família.
Impactos do excesso de telas
Quando o uso dos dispositivos eletrônicos não é equilibrado, podem surgir vários problemas. Alguns deles são:
- Falta de atenção
- Dificuldades no sono
- Questões de saúde, como a miopia.
O excesso também pode interferir no desenvolvimento de habilidades sociais e até na capacidade de autorregulação no dia a dia. Além disso, os especialistas reforçam que a exposição às telas durante as refeições e antes de dormir é bastante prejudicial.
A importância de estar junto
Um dos pontos mais importantes nessa discussão é o papel dos pais. Assistir junto e conversar sobre o que aparece nas telas, por exemplo, são duas ações que fazem toda a diferença.
No entanto, essa prática, chamada co-viewing, ainda é baixa em plataformas como o TikTok, em que só 17% dos pais acompanham os filhos. Então, isso aumenta os riscos de contato com conteúdos inadequados.
Como usar telas de forma saudável?
Existem várias formas de tornar o tempo de tela mais equilibrado e seguro. Confira algumas das principais:
- Usar filtros de idade e controle parental.
- Priorizar conteúdos educativos.
- Estabelecer momentos sem telas.
- Incentivar atividades físicas e brincadeiras ao ar livre.
- Criar rotinas familiares longe dos aparelhos para dar o exemplo.
Encontre o equilíbrio
O uso de telas já faz parte da infância moderna, e não tem como ignorar essa realidade. Mas o que você pode fazer é definir limites e oferecer alternativas que privilegiem a convivência e o aprendizado.
Assim, o tempo digital pode ser uma oportunidade para fortalecer os vínculos da família e estimular o desenvolvimento saudável da criança!
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