Edu Guedes acredita que cozinhar vai muito além de colocar comida na mesa. Para ele, trata-se de um gesto de carinho, cuidado e, acima de tudo, uma maneira poderosa de fortalecer os vínculos familiares.
Em entrevista a Pais&Filhos, o apresentador do “Fica Com a Gente” compartilhou suas experiências e mostrou como a cozinha pode se transformar em um verdadeiro refúgio de afeto e união.
“Para mim, a cozinha não é lugar de competição. É justamente o contrário: é um espaço para estar junto de quem a gente ama”, afirmou. Assim, ele convida as famílias a redescobrirem o valor da convivência através de receitas simples, mas cheias de significado.
A cozinha como espaço de vínculo
Edu Guedes vê a cozinha como uma ponte entre gerações e emoções. “Quando você faz um bolo de brigadeiro para um aniversário, essa receita tem uma função incrível: reunir as pessoas”, contou. Ele acredita que, ao cozinhar juntos, pais e filhos constroem memórias afetivas duradouras que muitas vezes ficam marcadas para a vida toda.
Por isso, no programa “Fica Com a Gente”, ele escolhe receitas acessíveis que qualquer família pode preparar em casa. Além disso, o apresentador reforça que ninguém precisa ser chef para compartilhar momentos especiais, basta a vontade de estar junto.
Edu Guedes defende a cozinha como espaço de afeto
Durante o programa, Edu Guedes convida crianças que gostam de cozinhar para inspirarem outras famílias. “Temos levado crianças que gostam de cozinhar para mostrar que outras também podem fazer receitas com suas famílias”, explicou. Assim, ele mostra que a cozinha pode se tornar um ambiente inclusivo e cheio de troca.
Além de incentivar a participação infantil, ele garante que todos se sintam capazes. “Toda semana exibimos esse quadro para que as pessoas realmente se sintam encorajadas a se reunirem e cozinharem”, disse, reforçando o papel transformador da cozinha no dia a dia família.
Memórias que alimentam o coração
Edu Guedes relembra com carinho suas primeiras experiências na cozinha, ainda na infância. “Minha avó era italiana, meu avô espanhol, e eles faziam tudo em casa. Pão, massa… A comida tinha um valor enorme para nós”, compartilhou. Ele cresceu vendo o preparo dos alimentos como um ritual cheio de afeto e significado.
Com esse exemplo em casa, ele aprendeu que cozinhar é mais do que uma obrigação. “Nas mínimas coisas que a gente fazia, o resultado final tinha uma função incrível”, afirmou. Por isso, ele busca resgatar essa valorização da comida como herança, cuidado e união.
Edu Guedes e a praticidade na cozinha
Diante da rotina corrida das famílias, Edu Guedes propõe soluções práticas para não deixar a cozinha de lado. “Sempre digo que, para um prato dar certo, ele precisa ser viável financeiramente, ter ingredientes fáceis de encontrar e ser prático de preparar”, explicou. Em vez de pratos complexos, ele aposta no simples que funciona.
Recentemente, por exemplo, ele preparou um nhoque que ficou pronto em apenas 15 minutos. “Mesmo com pouco tempo, dá para ter esse momento especial em família”, disse. Assim, ele mostra que basta um pouco de organização e disposição para transformar o preparo da comida em um momento de conexão.
Edu Guedes e o poder de ensinar valores pela cozinha
Para Edu Guedes, a cozinha também ensina. Ao cozinhar, as crianças desenvolvem paciência, responsabilidade e respeito ao tempo do outro. “Acredito que o ensino de valores em cada prato é primordial”, destacou. Ao incluir os filhos nas tarefas da cozinha, os pais também passam mensagens importantes sobre cuidado e colaboração.
Além disso, ele acredita que muitas famílias perderam essa prática com o passar dos anos. “A cozinha, para mim, é sagrada. Não se trata de competir, e sim de agregar, de estar junto, seja com familiares ou amigos”, afirmou. Dessa forma, ele convida todos a verem a cozinha com novos olhos.
Receita que vira sustento
Além de promover afeto, a cozinha também pode oferecer uma nova perspectiva profissional. Por meio do quadro “Faça e Venda”, Edu Guedes mostra como receitas simples ajudam famílias a conquistarem independência financeira. “A pessoa prepara um prato, começa a vender, e ele se torna a renda extra ou até principal da casa”, relatou.
Segundo ele, a transformação vai além do prato: muitas pessoas recuperam autoestima e esperança através da comida. “Esse prato passa a ter uma função primordial”, completou. Assim, Edu mostra que cozinhar pode ser o início de uma nova história com sabor, afeto e dignidade.
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