A gente entende que, atualmente, cuidar de uma criança traz muitas preocupações. Mas quando essas inseguranças predominam na sua forma de agir, a tendência é de ser superprotetor.
Essa maneira de criar filhos também é chamada de “parentalidade intensiva”, um termo criado em 1996 pela socióloga Sharon Hayes. Hoje em dia, as redes sociais resgataram essa expressão e mostraram que, na verdade, esse é um fenômeno comum entre muitos pais.
A seguir, você confere informações importantes sobre essa dinâmica, de acordo com uma matéria publicada no site Parents.
O que é a parentalidade intensiva?
Estas são algumas das características fundamentais da parentalidade intensiva:
- Você se esforça muito para entreter seu filho;
- Raramente o deixa sob os cuidados de outras pessoas;
- Defende-o até ultrapassar limites com professores.
Além disso, esse fenômeno também pode se manifestar em famílias que têm a criança como centro absoluto. Com isso, você passa a sentir que todo o seu bem-estar está ligado ao do seu filho.
É claro que colocá-lo em primeiro lugar não é necessariamente algo ruim. Mas a parentalidade intensiva também pode colocar muita pressão nele, o que pode levar a uma vida familiar desequilibrada.
A visão dos especialistas
A pesquisadora Raquel Herrero-Arias, especialista em crianças e pais, também vê a parentalidade intensiva como uma forma de “fazer demais” pelos filhos em detrimento da família inteira.
Essa dinâmica tem alguns benefícios, como os laços profundos com as crianças, mas os problemas começam a aparecer nos exageros.
Quais são as causas?
No mundo atual, alguns fatores tornam a criação do seu filho mais difícil do que em outras épocas.
Por exemplo, as redes sociais podem causar um grande impacto na sua saúde mental. Isso acontece, principalmente, devido à comparação constante com outras mães e pais que parecem viver a parentalidade de forma perfeita.
Além disso, as expectativas sobre os pais cresceram drasticamente nos últimos anos. “Existe uma expectativa de que sejamos perfeitamente equilibrados emocionalmente, infinitamente disponíveis e sempre presentes”, diz Lauren Canonico, psicoterapeuta de Nova York.
“Embora esses possam ser objetivos admiráveis, eles simplesmente não são a realidade”, completa.
Quais são as desvantagens?
A parentalidade intensiva pode causar estresse para toda a família. Isso porque, com esse estilo de criação, a mensagem que você passa ao seu filho é a de que ele só é bom o suficiente se for perfeito.
Esse fenômeno também não leva as suas próprias necessidades em consideração e não é um bom modelo para as crianças. Canonico acrescenta: “Se a parentalidade intensiva está interferindo na nossa própria capacidade de cuidar de nós mesmos, o que estamos ensinando aos nossos filhos com isso?”
Como lidar com a parentalidade intensiva?
Se você se identificou com esta matéria, está tudo bem. Existem várias formas simples de ajustar suas ações. Trouxemos algumas delas para te ajudar:
- Entender que, em certos momentos, o tédio é normal para as crianças;
- Incentivar o seu filho a resolver problemas sozinho;
- Evitar se comparar com outras famílias.
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