Você já reparou em como o seu filho pode ficar facilmente entediado atualmente?
Uma pesquisa da OnePoll em parceria com a Elmer’s foi conduzida com 2.000 pais com filhos entre 3 e 12 anos. Ela constatou que 33 minutos é o tempo médio de que uma criança precisa para ficar com tédio.
Especialistas apontam que as telas são as principais “vilãs” nesse sentido. Mas o que isso significa e como você pode lidar com esse comportamento?
Para saber, continue a leitura! As informações são do site Parents.
Tédio em crianças
Na pesquisa da Elmer’s, 81% dos pais disseram que seus filhos estavam sempre procurando algo para fazer depois da escola ou da creche.
Porém, apesar do senso comum, os especialistas informam que essa tendência não significa, necessariamente, que o seu filho está entediado. Muitas vezes, pode ser apenas uma questão de capacidade de atenção.
Tempo de tela
De acordo com a terapeuta Alejandra Galindo, muitos pais contam com o apoio das telas como uma ferramenta para entreter as crianças enquanto trabalham ou precisam focar em alguma tarefa.
Por exemplo, 80% dos participantes relataram que seus filhos tendem a assistir mais TV quando estão fora da escola. Porém, essa dependência também tem seu lado negativo.
“Embora isso seja compreensível, especialmente para pais ocupados, a dependência das telas pode criar um ciclo em que as crianças se acostumam aos estímulos constantes, o que pode reduzir sua capacidade de brincar de forma autônoma e imaginativa”, explica o psiquiatra Dr. Zishan Khan.
Como combater?
Existem várias formas de ajudar seu filho a administrar o tédio de maneiras saudáveis. Algumas delas são:
- Incentivar atividades manuais;
- Estabelecer uma rotina;
- Estimular brincadeiras sem telas.
Essas estratégias ajudam a deixar o dia a dia do seu filho mais equilibrado. Dessa forma, é mais fácil que a criatividade dele apareça.
Quando se preocupar?
Primeiramente, lembre-se de que nem sempre estar entediado é uma coisa ruim!
Afinal, esses momentos sem tantos estímulos são formas de criar espaço para a criança pensar e resolver problemas.
Mas se o tédio é crônico e o seu filho não se expressa como esperado, isso pode trazer frustração e problemas de comportamento.
Em certos casos, essas dificuldades de se concentrar podem até ser um sinal de TDAH. “Se esses comportamentos forem consistentes e impactarem o rendimento diário [da criança], inclusive na escola, é recomendável procurar um psiquiatra”, diz o Dr. Khan.
Manter a calma é importante
Mas em meio a tudo isso, os especialistas também recomendam não tentar atingir a perfeição. Está tudo bem se o seu filho estiver entediado e quiser passar algum tempo no celular de vez em quando.
Pense também que você não precisa eliminar o tédio de uma vez. O ideal é ajudar as crianças (e até os adultos!) a lidar com ele de maneiras saudáveis.
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