Se você já se perguntou por que o seu bebê volta para os seus braços com um cheiro diferente, e por que isso te incomoda, saiba que essa reação é mais comum do que parece.
Conforme explica uma matéria da Parents, esse desconforto pode estar relacionado a instintos naturais do pós-parto e às alterações hormonais e sensoriais que acompanham a maternidade.
O que está por trás desse incômodo?
Quando outra pessoa segura o bebê e ele retorna com o cheiro da visita — seja perfume, loção ou até o cheiro corporal dela —, isso pode ativar uma resposta emocional automática. De acordo com especialistas citados pela Parents, o sistema límbico, responsável pelas emoções e instintos, reage fortemente a alterações olfativas nesse contexto.
Consequentemente, o cheiro “estranho” pode ser interpretado como um alerta, acionando uma sensação de invasão ou desconforto. Em outras palavras, o incômodo é menos sobre a outra pessoa e mais sobre proteção instintiva.
Como o cheiro do bebê está ligado ao vínculo?
O cheiro natural do bebê tem um papel essencial no fortalecimento da conexão entre mãe e filho. Diversos estudos já demonstraram que esse aroma ativa áreas do cérebro ligadas à recompensa, liberando hormônios como a oxitocina, o “hormônio do amor”.
Portanto, quando esse cheiro é substituído ou encoberto por fragrâncias externas, é comum que a mãe sinta uma espécie de “estranhamento”. Isso ajuda a explicar por que o desconforto não é exagero, mas sim um reflexo do vínculo afetivo e biológico.
Esse incômodo não significa culpa!
É fundamental entender que sentir esse tipo de desconforto não te torna uma mãe ruim. Na verdade, psicólogos reforçam que cada mãe vivencia o vínculo com o bebê de maneira única.
Além disso, há diferenças individuais na sensibilidade olfativa e emocional. Assim, reconhecer o que você sente, sem culpa ou repressão, já é um passo importante para acolher a experiência com empatia e naturalidade.
Como lidar com a situação com gentileza
Para minimizar o desconforto, uma abordagem eficaz é conversar com visitas sobre o uso de perfumes fortes ou produtos muito aromáticos antes de tocarem no bebê. Isso pode parecer delicado, mas geralmente as pessoas compreendem quando há explicação.
Além disso, trocar a roupinha do bebê após essas interações ou envolvê-lo em paninhos neutros pode ajudar a recuperar aquele cheiro familiar, promovendo uma sensação de alívio e reconexão.
O bebê também percebe a diferença?
Embora ainda não existam muitos estudos sobre isso, há evidências de que o bebê também reconhece o cheiro da mãe desde os primeiros dias de vida. Por essa razão, o cheiro é um dos elementos centrais da segurança emocional do recém-nascido.
Logo, assim como a mãe sente o impacto de mudanças no cheiro do bebê, é possível que o bebê também note e reaja à ausência ou troca do cheiro da mãe ou do ambiente.
Quando é válido observar mais de perto
Embora, na maioria dos casos, o desconforto seja apenas emocional, é importante observar se há sinais físicos no bebê. Por exemplo, odores muito fortes, irritações de pele ou mudanças persistentes no cheiro podem indicar algo além do normal.
Assim sendo, em caso de dúvida, sempre vale conversar com o pediatra. Afinal, cuidar do bebê também envolve prestar atenção aos pequenos detalhes que, por vezes, dizem muito.
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