A IA com crianças já não é mais um cenário de ficção científica.
Muito pelo contrário, a Inteligência Artificial já faz parte da realidade de muitas famílias e está presente em brinquedos tecnológicos, assistentes virtuais de voz e até mesmo em aplicativos que ajudam a estudar, criar e se divertir.
Dessa forma, essa tecnologia vem moldando a forma como crianças e adolescentes aprendem, se comunicam e constroem suas relações.
No entanto, junto com tantas possibilidades, também surgem riscos que merecem atenção. Segundo o portal Techtudo, ferramentas baseadas em IA estão transformando a educação, o lazer e as interações sociais.
Isso exige que tanto os pais quanto os educadores entendam seus impactos e saibam como proteger as novas gerações. A seguir, veja quais são os principais riscos do uso da IA por crianças e o que dizem os especialistas sobre o tema.
O uso de IA com crianças
A Inteligência Artificial aparece em diversos contextos da rotina infantil.
Em casa, por exemplo, pelúcias inteligentes ou caixas de som que reconhecem voz já se tornam “companheiras” de brincadeira. Na escola, ferramentas com IA auxiliam nas pesquisas, redações de texto e na criação de vídeos e imagens.
Essa presença crescente faz com que a inteligência artificial deixe de ser apenas “uma novidade” e se torne um componente real da vida dos jovens . E, é claro que isso vem acompanhado de impactos. Tantos positivos quanto negativos.
Mas calma: a IA com crianças não é, necessariamente, uma inimiga.
Na realidade, quando usada com orientação e equilíbrio, ela pode sim estimular a curiosidade, desenvolver habilidades e facilitar o aprendizado.
Quer saber como? Então, vem com a gente!
Quais os riscos e consequências de permitir o uso de IA sem surprevisão?
Sem orientação adequada, a IA pode expor as crianças a conteúdos inadequados, coletar dados pessoais sem consentimento, e até influenciar comportamentos e as emoções infantis de maneira sutil.
Além disso, há o perigo delas acreditem cegamente em tudo o que a tecnologia “responde”, sem desenvolver o pensamento crítico.
Coleta de dados
Jogos e brinquedos conectados ou assistentes de voz podem gravar áudios, vídeos ou gestos das crianças, e transmitir essas informações para terceiros, o que representa uma ameaça à privacidade e os dados infantis.
Influência emocional
Sistemas de IA podem, sim, influenciar valores, opiniões e comportamentos.
Há casos, por exemplo, em que chatbots podem validar ações perigosas.
Isso porque, mesmo com filtros, a IA pode gerar ou reproduzir discursos de ódio, deepfakes, informações médicas falsas ou violar direitos autorais, expondo crianças a material que não está preparado para processar.
Por isso, é essencial que os pais acompanhem de perto o conteúdo que filhos estão consumindo e intervenham sempre que necessário.
Impacto no desenvolvimento social
Para completar, quando a interação com tecnologia substitui o convívio humano ou as brincadeiras criativas, pode haver prejuízos no estímulo à imaginação.
Além disso, plataformas com IA podem, por meio da coleta de dados e perfis, oferecer propaganda muito personalizada para crianças, incentivando consumo indevido ou antecipado de produtos e prejudicando a autonomia e a socialização.
Como pais e educadores podem atuar no uso de IA com crianças?
Estabelecer limites é essencial para o uso seguro de IA com crianças.
Para isso, você pode, por exemplo, definir horários para o uso de dispositivos, desligar microfones e câmeras que não são necessários e revisar com frequência as permissões e sensores dos aplicativos conectados.
Além disso, supervisionar e participar ativamente faz toda a diferença.
Portanto, acompanhe o que seu filho está utilizando, explore os recursos junto com ele e aproveite para explicar como o aplicativo ou brinquedo funciona.
Também é importante valorizar o convívio humano e a criatividade.
Incentive brincadeiras offline, momentos em família, leituras e atividades que estimulem a imaginação sem o uso de telas ou algoritmos. Essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais.
Também lembre de escolher as ferramentas com critério. Prefira aplicativos com políticas de privacidade transparentes, que limitem a coleta de dados, ofereçam controle parental e sejam adequados à faixa etária da criança. Essas medidas ajudam a equilibrar o uso da IA e a segurança digital.
Viu só?
Se bem utilizada, a IA pode ser aliada no aprendizado dos filhos.
Mas lembre-se: a presença da IA não substitui o afeto, a supervisão e o exemplo humano que só um adulto pode dar. Como pais, devemos estar na linha de frente para garantir que a tecnologia trabalhe a favor do desenvolvimento e não contra.
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