Durante a gravidez, acontecem muitas coisas que a gente não consegue ver. Mesmo assim, o corpo do bebê já está funcionando a todo vapor dentro da barriga. Um exemplo curioso é o primeiro cocô do recém-nascido (sim, o famoso mecônio).
Ele costuma sair só depois do nascimento, mas em alguns casos o bebê pode liberá-lo ainda dentro do útero.
À primeira vista, isso pode assustar, mas entender o que é o mecônio e como ele funciona te ajuda a ficar mais tranquila.
Logo abaixo, você confere tudo o que precisa saber sobre o primeiro cocô do bebê. As informações são do site Parents, referência em parentalidade.
Qual é a cor normal?
Nos primeiros dias de vida, o cocô do bebê tem uma aparência diferente do que se esperaria. Ele é escuro, quase preto, e bem pegajoso. Se você observar essas características, já vai saber que é o mecônio.
Depois que ele é eliminado, o cocô muda de cor e textura. Em bebês que mamam no peito, ele tende a ser mais amarelado e pastoso. Enquanto isso, aqueles que tomam fórmula costumam ter as fezes mais amarronzadas.
Mas é importante ficar de olho, especialmente se as fezes estiverem pretas, vermelhas ou esbranquiçadas. Em qualquer um desses casos, avise o pediatra, pois as cores podem indicar algum problema.
Por que isso acontece?

Cerca de 12% a 20% dos bebês acabam fazendo cocô no útero. Em gestações que passam do prazo, esse número sobe para até 40%.
Isso pode acontecer quando o bebê sente algum tipo de estresse, como falta de oxigênio ou problemas na placenta.
Além disso, a pressão alta, a diabetes e o cigarro durante a gravidez também aumentam esse risco.
Quando o bebê elimina o mecônio, o cocô se mistura ao líquido amniótico. Por isso, a cor desse líquido pode mudar no final da gestação.
O que acontece durante o parto?
Se o médico percebe a presença de mecônio no líquido amniótico, passa a monitorar o bebê com mais atenção.
Em alguns casos, ele pode fazer uma técnica chamada amnioinfusão, colocando um líquido estéril dentro do útero para diluir o mecônio e deixar o bebê mais confortável durante o parto.
Mas se houver sinais de sofrimento, o profissional pode optar por um parto assistido ou até por uma cesariana.
Síndrome de aspiração do mecônio
Na maioria dos casos, o mecônio não causa problemas. Mas entre 4% e 10% dos bebês que fazem cocô na barriga podem desenvolver a síndrome de aspiração de mecônio, ou seja, quando o líquido contaminado entra nos pulmões.
Essa ocorrência pode causar dificuldade para respirar, chiado e até inflamação. Quando isso acontece, os profissionais de saúde fazem a limpeza das vias respiratórias. Se for necessário, eles também oferecem oxigênio ou outros tratamentos até o bebê se recuperar bem.
Outras curiosidades
Embora o cocô na barriga seja possível, os bebês não soltam gases antes de nascer. Afinal, eles ainda não respiram ar.
Já o xixi pode acontecer! A partir da 13ª semana de gestação, o bebê começa a urinar dentro do útero, e o próprio líquido amniótico passa a ser composto, em grande parte, por essa urina.
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