Quando o assunto é alergias alimentares em bebês, é natural que muitos pais sintam um misto de preocupação, dúvida e, até mesmo, um certo medo. Afinal, esse é um tema que merece atenção.
No Brasil, estima-se que cerca de 8% das crianças com até dois anos de idade tenham algum tipo de alergia alimentar.
Mas, de acordo com a Parents, referência em parentalidade, entender causas, sintomas e prevenção ajuda a tornar essa fase mais leve para toda a família.
Confira, a seguir, algumas de nossas dicas.
O que é alergia alimentar?
A alergia alimentar em bebês, normalmente, ocorre quando o sistema imunológico da criança reage de forma exagerada a determinados alimentos.
Dessa forma, o corpo reage como se ele fosse uma ameaça ao organismo.
Segundo Amal H. Assa’ad, pediatra em uma clínica de alergia alimentar, o eczema costuma ser um dos primeiros sinais de predisposição alérgica. Cerca de 40% dos bebês com eczema moderado a grave apresentam alergias alimentares.
Outro ponto importante é a herança genética. Nesse sentido, crianças com histórico familiar de alergias, asma ou eczema, por exemplo, têm maior probabilidade de desenvolver alguma reação.
Vale lembrar ainda que alergia alimentar é diferente de intolerância: enquanto a alergia envolve o sistema imunológico, a intolerância costuma estar ligada à dificuldade de digerir certos alimentos, como a intolerância à lactose.
Principais alimentos que causam alergias
Nos bebês, a alergia mais comum é ao leite de vaca. Por isso, muitas vezes os sintomas são confundidos com intolerância à lactose.
Confira 9 alimentos que podem ser responsáveis pela maioria das reações:
- Leite de vaca
- Ovos
- Peixes
- Amendoim
- Gergelim
- Frutos do mar
- Soja
- Nozes
- Trigo
Em alguns casos, também pode ocorrer a síndrome de alergia oral, quando o corpo confunde as proteínas de pólen com proteínas alimentares.
Como identificar uma alergia alimentar?
Os sintomas podem surgir em segundos ou até mesmo algumas horas após o contato.
Entre as reações mais comuns estão:
- Coceira ou formigamento na boca
- Inchaço dos lábios, língua, rosto ou garganta
- Dificuldade para respirar
- Manchas vermelhas ou urticária
- Tosse ou chiado
- Vômitos, diarreia ou cólicas
- Tontura e anafilaxia
A anafilaxia é a reação mais grave e exige atendimento imediato.
Por isso, se houver dificuldade para respirar, inchaço anormal ou sinais de alteração de consciência, é fundamental acionar o serviço de emergência.
Como é feito o diagnóstico?
O primeiro passo é conversar com o pediatra.
Muitas vezes, sintomas digestivos ou irritabilidade não estão relacionados à alergia, mas sim à forma de preparo da fórmula ou sensibilidade temporária.
Quando há suspeita de alergia alimentar, o médico pode encaminhar para um alergista. Entre os exames disponíveis para detectar, estão:
- Teste cutâneo
- Exames de sangue
- Avaliação completa do histórico alimentar
Caso a alergia seja confirmada, será necessário evitar o alimento em questão e, dependendo do caso, substituir itens da dieta, como por exemplo, o leite por soja.
A boa notícia é que muitas alergias desaparecem com o tempo.
Estudos da Academia Americana de Pediatria, por exemplo, mostram que até 90% das alergias ao leite, ovo, trigo e soja desaparecem até os 5 anos.
Embora a alergia alimentar possa gerar ansiedade, especialmente para mães de primeira viagem, informação confiável é sempre a melhor aliada.
Observar sinais, conversar com profissionais e seguir estratégias baseadas em evidências são formas de garantir tranquilidade durante a introdução alimentar.
E se surgir qualquer dúvida ou sintoma persistente, procure orientação médica; afinal, cada bebê tem seu próprio ritmo, e olhar de perto faz toda a diferença.
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