A tosse em bebês é muito comum no primeiro ano de vida. Ela tem até uma função protetora, mantendo as vias aéreas desobstruídas. Ainda assim, quando somos mães, é impossível não ficar apreensiva.
Especialmente porque, nessa fase, cada sintoma parece um mistério.
De acordo com a Parents, a tosse em bebês pode ter muitas causas. Desde algo simples, como um resfriado, até situações que exigem atenção médica imediata.
E, como eles não conseguem dizer o que estão sentindo, observar o tipo de tosse, os sinais associados e o contexto do dia a dia se torna essencial.
A seguir, você entenderá os motivos mais comuns e quando procurar ajuda.
O que causa tosse em bebês?
A tosse é um reflexo natural de quando algo irrita a garganta ou os pulmões. Entre os motivos mais comuns estão:
1. Alergias
Embora alergias sazonais raramente apareçam antes dos 2 anos, alguns bebês podem reagir a poeira, mofo, pelos de animais e outros alérgenos do ambiente. A tosse costuma vir acompanhada de espirros ou congestionamento leve.
2. Asma
Se a tosse aparece principalmente à noite, sem sinais de febre ou resfriado, pode haver uma inflamação das vias aéreas, chamada de asma. Ela é menos comum antes dos 2 anos, mas pode ocorrer quando há histórico familiar ou eczema.
3. Doenças virais ou bacterianas
Resfriado, gripe, bronquite, pneumonia e crupe podem provocar tosse. Cada condição gera um padrão diferente: seca, persistente, produtiva ou com chiado.
4. Refluxo
O refluxo gastroesofágico é comum em bebês e pode causar tosse após as mamadas, além de engasgos e irritação na garganta pelo ácido que retorna.
Quando se preocupar com o bebê
A recomendação geral é: se algo no comportamento do bebê mudou – especialmente respiração, alimentação e sono. Nesse sentido, é importante ligar para o pediatra sempre que algo fugir do habitual.
Por exemplo, se o bebê tiver menos de 4 meses, apresentar febre por mais de três dias ou começar a roncar, chiar ou emitir um som de assobio ao respirar.
Além disso, fique atenta se a tosse durar mais de 10 a 14 dias. Da mesma forma, procure ajuda caso seu filho mostre sinais de desidratação ou tenha crises intensas e repetidas.
Nesses cenários, a avaliação do pediatra é essencial para garantir a saúde e a segurança do bebê.
Por fim, procure emergência se o bebê:
- não conseguir recuperar o fôlego
- respirar muito rápido
- apresentar tosse rouca com som de latido
- tossir sangue
- ficar pálido, arroxeado ou acinzentado
- não conseguir mamar
- estiver muito sonolento ou letárgico
- fizer ruídos de esforço ao respirar
Sinais de dificuldade respiratória
Ao observar seu bebê sem camiseta, preste atenção em alguns sinais importantes. Primeiro, note se há retrações no pescoço, costelas ou barriga.
Além disso, verifique se a respiração está acelerada, conte as respirações durante 60 segundos para ter certeza. Outro ponto de atenção é perceber se as narinas estão abrindo mais do que o normal, o que pode indicar esforço para respirar.
Por fim, observe se o bebê apresenta dificuldade para mamar ou fazendo pausas frequentes para recuperar o fôlego. Diante de qualquer um desses sinais, é fundamental buscar atendimento imediato.
Quando a tosse merece mais atenção?
Sempre que você sentir que “algo não está normal”. Mães costumam perceber quando o ritmo do bebê muda e essa intuição vale ouro. Em caso de dúvida, converse com o pediatra e descreva:
- tipo de tosse
- horário em que ocorre
- se há febre
- se o bebê está se alimentando bem
- se há chiado ou dificuldade para respirar
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