Os terrores noturnos são mais comuns em crianças do que muitos pais imaginam. Além disso, segundo a Parents, até 7% das crianças entre 1 e 12 anos podem apresentar esses episódios.
Durante um terror noturno, a criança pode acordar gritando, confusa e em pânico, mesmo sem se lembrar depois.
No entanto, embora assustadores, esses episódios normalmente não indicam problemas de saúde graves. Portanto, com cuidados e prevenção, é possível ajudar a criança a dormir melhor e diminuir a frequência dos terrores noturnos.
O que são os terrores noturnos?
Primeiramente, os terrores noturnos ocorrem durante o sono profundo (não-REM), geralmente entre duas e três horas após a criança adormecer. Durante esses episódios, partes do cérebro da criança estão parcialmente acordadas, o que provoca reações como pânico, gritos e sudorese.
Além disso, apesar da intensidade, a criança geralmente não se lembra do episódio na manhã seguinte, diferentemente dos pesadelos. Dessa forma, é importante entender que esses episódios são normais e fazem parte do desenvolvimento infantil.
Quais são as possíveis causas dos terrores noturnos
Diversos fatores podem contribuir para os terrores noturnos, incluindo predisposição genética; parassonias como sonambulismo frequentemente aparecem na mesma família.
Além disso, um sono irregular ou interrompido, cansaço extremo e mudanças no horário de dormir aumentam o risco de episódios.
Outros gatilhos potenciais são febre, estresse emocional, uso de certos medicamentos e condições médicas como apneia do sono. Portanto, conhecer essas causas ajuda a reduzir a frequência dos terrores noturnos.
Por que os terrores noturnos assustam tanto os pais
Ver a criança gritar ou se debater sem responder pode ser extremamente angustiante, porque ela parece despertar e, ao mesmo tempo, permanece adormecida.
Além disso, muitos pais ficam tentados a acordar a criança para acalmá-la, mas especialistas alertam que isso pode piorar o episódio ou prolongá-lo.
Por isso, a prioridade deve ser garantir a segurança física da criança, evitando móveis perigosos ou quedas, ao invés de tentar consolo verbal. Assim, os episódios podem passar sem riscos.
Como lidar com um episódio de terrores noturnos?
Primeiramente, permaneça calmo e não tente acordar a criança, já que ela não está totalmente consciente e pode ficar mais agitada. Em vez disso, vigie para que ela não se machuque, mantendo o ambiente seguro ao redor dela.
Depois que o episódio passar — normalmente em poucos minutos — deixe que a criança volte a dormir sozinha. Portanto, intervenções físicas ou conversas durante o episódio costumam ser ineficazes.
Como prevenir futuros terrores noturnos
Uma das melhores formas de prevenir os terrores noturnos é manter uma rotina de sono consistente, com horário fixo para dormir e acordar.
Além disso, especialistas sugerem o “despertar antecipado”: acordar a criança alguns minutos antes do horário habitual em que o terror costuma ocorrer pode interromper o ciclo.
Também é útil reduzir o estresse do dia a dia, garantir que a criança durma o suficiente e evitar estímulos muito fortes antes da hora de dormir, como telas ou ambientes barulhentos. Dessa forma, os episódios podem se tornar menos frequentes.
Quando buscar ajuda profissional para terrores noturnos
Embora muitos terrores noturnos se resolvam com o tempo, vale consultar um médico quando os episódios são muito frequentes, prolongados ou interferem no descanso da família.
Além disso, casos mais raros e persistentes podem exigir avaliação especializada com um pediatra do sono, que pode sugerir estratégias específicas, a medicação geralmente é considerada apenas em adolescentes.
Portanto, observar os padrões do sono da criança e buscar orientação profissional quando necessário é essencial para reduzir os terrores noturnos e melhorar a qualidade do sono.
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