O choro infantil é um dos sons que mais desafiam a paciência das mães. E, segundo a Parents, isso é completamente normal; tanto em relação ao comportamento da criança quanto à nossa reação emocional.
No entanto, entender por que essa “birra” acontece e aprender formas mais leves de lidar com ela, pode transformar a rotina e trazer mais tranquilidade para a casa.
Afinal, quando uma criança chora, ela não está fazendo isso para “te provocar”. Na maioria das vezes, é apenas a maneira que ela encontra para expressar cansaço, fome, frustração, desconforto ou necessidade de atenção.
E com as habilidades de comunicação ainda em desenvolvimento, especialmente entre 3 e 4 anos, pedir ajuda nem sempre é tão simples quanto parece.
O que causa o choro infantil?
Mesmo quando já conseguem dizer que estão com fome ou cansadas, as crianças pequenas ainda podem recorrer ao choro por um motivo simples: ele funciona.
E, se já deu certo antes, a criança tende a repetir. Além disso, é importante lembrar que, nessa idade, elas estão testando limites, autonomia e novas formas de comunicação.
O “choramingo”, nesse caso, acaba sendo uma tentativa de se expressar quando não conseguem fazer isso de outro jeito.
O que evitar quando o choro começa
A reação automática de muitas mães é tentar resolver o problema de imediato: seja cedendo, repreendendo, argumentando, explicando, negociando.
Porém, algumas atitudes podem piorar o cenário, entre elas estão:
- Reagir com irritação, que reforça a ideia de que o choro provoca impacto.
- Dar bronca também alimenta o ciclo.
- Ceder ao pedido, o que alivia na hora, mas ensina que reclamar funciona.
O caminho, portanto, passa por mudança de postura e não por punição.
Confira abaixo 5 maneiras inteligentes de lidar com o choro infantil.
1. Mantenha a calma e não reaja
Em um momento tranquilo, explique para o seu filho que, quando ele chorar, você não vai responder. Depois, sempre que o choro aparecer, mantenha sua expressão neutra e tom sereno, evitando revidar.
Essa calma não é simples, mas faz toda a diferença. Se precisar, afaste-se por alguns segundos, respire fundo e volte quando estiver mais centrada.
2. Ensine a “pedir com educação”
Muitas crianças nem percebem que estão chorando. Por isso, vale ajudar: grave a voz normal e a voz “choramingada” e mostre a diferença. Ajuste o tom da conversa com carinho, mostrando que quer ajudar.
Além disso, ensine palavras que possam nomear os sentimentos (“estou cansado”, “com fome”, “triste”). Quando a criança sabe verbalizar, o choro diminui.
3. Antecipe situações
Observe padrões: supermercado, hora do banho, saída do parque…
Sempre que perceber que um desses momentos está chegando, converse antes e relembre qual é a regra. Pergunte: “Qual é a nossa regra para hoje?”
Isso ajuda a criança a se preparar e reduz a chance de reclamações.
4. Reforce o comportamento positivo
Mães normalmente corrigem o choro, mas esquecem de elogiar quando a criança pede algo de forma adequada. O reforço positivo é extremamente poderoso.
É natural parecer exagerado no começo, mas o impacto é real: a criança passa a entender o valor de se comunicar bem. Além disso, mudanças de comportamento, normalmente, levam tempo e exigem paciência dos dois lados.
5. Seja consistente
Algumas crianças melhoram em poucas semanas, mas outras precisam de mais tempo. O importante é não desistir. Cada vez que você mantém a calma e reforça a comunicação adequada, seu filho aprende habilidades importantes para a vida.
Seja uma parceira do Clube Pais&Filhos e faça uma renda extra!
Lançamos um programa de afiliados no Clube Pais&Filhos.
Nele, você encontra uma curadoria especial de produtos que acompanham cada fase — da gestação à infância — com descontos de até 50%.
Você pode começar agora mesmo a faturar em cima dessas vendas!
Quer ser nossa afiliada? Clique aqui e faça parte!
Leia mais
- Como acalmar seu bebê à noite quando os dentes estão nascendo?
- Primeira consulta no pediatra: o que esperar e como se preparar










