Se o seu filho parece ter um apetite insaciável ou está perdendo roupas mais rápido que o normal, você não está imaginando coisas, ele pode estar na fase de estiramento.
Conheça os sinais que indicam que um estirão de crescimento está em curso e descubra o que realmente determina a altura final.
A transformação das crianças é notória, especialmente no primeiro ano de vida, quando os recém-nascidos geralmente triplicam o peso e ganham cerca de 25 centímetros.
Contudo, o desenvolvimento físico não cessa após o primeiro aniversário. Mesmo que o ritmo desacelere, a fase seguinte ainda impõe mudanças significativas na altura e no peso.
Em média, a criança cresce de 7 a 10 centímetros e ganha de 1,5 a 2 quilos por ano. Este é um avanço notável, tanto que a maioria já alcança cerca de 50% de sua altura adulta futura aos dois anos de idade. Depois dessa fase inicial, o ritmo se torna mais lento e constante, preparando-se para o próximo grande salto na puberdade.
Para ajudar os pais a entenderem essas mudanças, a matéria publicada na Parents reuniu informações essenciais sobre o estirão de crescimento nessa etapa crucial.
Identificando o estirão de crescimento: sinais visíveis
O estirão de crescimento representa uma fase intensa de desenvolvimento onde a criança ganha altura rapidamente em um período curto. Embora o pico mais dramático ocorra na adolescência, a criança também experimenta diversos saltos rápidos.
Nessa fase, eles tendem a ocorrer entre 1 e 2 anos de idade, complementando os picos frequentes da primeira infância (2 a 3 semanas, 3 meses, 6 meses, etc).
Como saber se a criança passa por um estirão de crescimento?
O corpo sinaliza essa intensa demanda de energia de maneiras claras. É vital que os pais fiquem atentos a estes sinais comuns:
- Fome extrema: o apetite aumenta drasticamente; a criança parece estar sempre comendo.
- Irritabilidade acentuada: podem apresentar maior dificuldade para regular as emoções ou ficam mais sensíveis.
- Aumento da sonolência: precisam dormir mais ou tiram longas sonecas para processar o desenvolvimento.
- Dores de crescimento: dores nas pernas, geralmente noturnas e de caráter difuso, surgem com frequência.
Os picos de crescimento não possuem uma duração fixa. Enquanto os saltos nos primeiros meses de vida podem durar apenas alguns dias, os picos nessa etapa tendem a ter um padrão mais variável, mas ainda assim são temporários.
Genética e a curva de desenvolvimento
Muitos pais questionam qual será a altura final da criança. A genética exerce o papel principal. Pais altos geralmente têm filhos altos, e pais de estatura menor normalmente têm filhos mais baixos.
No entanto, outros fatores influenciam o potencial máximo de crescimento
- Nutrição adequada: a desnutrição pode, infelizmente, desviar a criança de sua curva natural de crescimento.
- Qualidade do sono: o hormônio do crescimento (GH) é liberado em grande parte enquanto a criança dorme. Por isso, é vital garantir que ela tenha descanso suficiente.
- Condições de saúde: doenças como alergias alimentares graves, problemas renais ou distúrbios de tireoide podem afetar o desenvolvimento.
Se uma criança é mais baixa que a média, mas cresce em um ritmo normal e constante, geralmente ela é saudável e simplesmente herdou a estatura da família.
A ferramenta mais importante para acompanhar isso são as tabelas de crescimento, usadas pelos pediatras para comparar o desenvolvimento físico da criança com o de outras crianças da mesma idade. O importante é a constância na curva, e não o percentil exato.
Ações para apoiar o desenvolvimento saudável
Embora os pais não possam mudar a altura genética da criança, podem apoiar o desenvolvimento dela criando hábitos saudáveis em casa. Acompanhe as ações parentais para garantir o sucesso no desenvolvimento:
- Ofereça nutrição equilibrada: priorize alimentos ricos em ferro (como espinafre e ovos) e garanta uma dieta colorida.
- Mantenha a rotina de sono: crianças nessa idade precisam de 11 a 14 horas de sono por dia (incluindo as sonecas).
- Incentive o movimento: a atividade física – correr, pular, escalar – não apenas gasta energia, mas também estimula o crescimento ósseo e muscular.
Se houver suspeita de que a altura da criança está estagnada ou se desviando rapidamente de sua curva de crescimento habitual, converse com o pediatra.
O médico fará uma avaliação completa, investigando hábitos alimentares e de sono, para garantir que seu filho esteja crescendo de forma saudável e feliz, mesmo durante um estirão de crescimento.
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