A alimentação infantil costuma trazer muitas dúvidas, e isso é absolutamente normal.
De acordo a Parents, praticamente toda mãe passa por fases em que o filho rejeita alimentos, muda preferências de um dia para o outro ou simplesmente não sente fome nas horas esperadas.
Por isso, entender os desafios alimentares infantis e saber como agir faz toda diferença para criar um ambiente mais leve e saudável à mesa.
Desafios alimentares e como lidar com eles
Abaixo, discutiremos os 10 desafios alimentares mais comuns que você provavelmente enfrentará (se ainda não enfrentou) com seu bebê ou criança pequena e como enfrentá-los de forma simples e acolhedora
1. Rejeição alimentar
A seletividade é mais comum do que parece. Muitas crianças passam por períodos em que recusam frutas, legumes ou proteínas.
Para lidar com isso, ofereça sempre um alimento familiar junto com pequenas porções de algo novo.
Além disso, aproveite os lanches para incluir opções nutritivas, como iogurte, frutas, vegetais em pequenas quantidades. Você pode trocar a batata tradicional por batata-doce, por exemplo.
2. Rejeição à formula
Até 1 ano, a fórmula e o leite materno continuam sendo fundamentais.
Portanto, converse com o pediatra caso perceba redução significativa no interesse de mamar.
Uma saída, para isso, é introduzir copos de transição, copos abertos ou com canudo; a novidade pode estimular o bebê a tomar mais leite. Outra estratégia é oferecer o leite antes das refeições.
Isso costuma aumentar a ingestão diária sem interferir tanto na alimentação sólida.
3. Cuspir alimentos
Cuspir a comida pode ser apenas uma forma de explorar o novo. Lembre-se de que um alimento pode precisar ser apresentado de 10 a 15 vezes até ser aceito.
Se mesmo assim a rejeição continuar, pode ser apenas questão de gosto.
Nesse caso, siga oferecendo opções variadas, mas respeite as preferências da criança. Por exemplo: se ela prefere texturas macias, continue servindo mingaus e purês enquanto introduz sólidos aos poucos.
4. Gostos muito diferentes
Ainda que cada filho goste de um alimento, cozinhar “pratos individuais” todos os dias não é sustentável.
Por isso, aposte em refeições que permitem personalização: massas com diferentes molhos, tacos, pizzas caseiras e bowls montáveis.
Quando não houver consenso, ofereça uma alternativa simples, como sopa, cereal ou sanduíche, mas sem transformar isso em rotina. Assim, você evita se tornar a “cozinheira de plantão”.
5. Aversão à carne
É comum que crianças pequenas torçam o nariz para carnes.
Enquanto elas crescem normalmente, não há motivo para preocupação exagerada. Existem muitas fontes de proteína além das carnes tradicionais: feijões, grão-de-bico, lentilha, queijo, ovos e manteiga de amendoim.
Caso a criança aceite, versões mais leves, como as feitas com peru ou soja, também podem ajudar.
6. Seu filho prefere lanches
Lanches são importantes, mas quando acontecem o tempo todo, diminuem o apetite nas refeições.
Por isso, além de regular os horários, observe o tamanho das porções.
Oferecer frutas, biscoitos, uvas ou cereais integrais é suficiente. Se a fome aparecer logo depois, ofereça apenas legumes crus para saber se é necessidade real ou apenas hábito.
7. O lanche da tarde atrapalha o jantar
Falta de horário é um dos principais causadores de desafios alimentares.
No retorno da escola, aposte em opções práticas e nutritivas: ervilhas, cenoura baby, pepino, maçã, castanhas ou queijos magros.
Evite alimentos ricos em amido que dão saciedade rápida e atrapalham as refeições. Além disso, prefira sempre água a bebidas açucaradas.
8. Preferência por papinhas
Se a criança já tem idade para avançar na textura, vale investigar o motivo da resistência.
Às vezes é apenas insegurança; outras vezes, é preferência sensorial.
De qualquer forma, persistência e paciência são essenciais. Continue oferecendo novos alimentos, mas respeite o tempo da criança. Se a dificuldade for grande, um terapeuta ocupacional especializado em alimentação pode ajudar.
9. Seu filho só quer doces
Doces não precisam ser proibidos, mas também não devem ser rotina. O ideal é consumi-los esporadicamente, sem usá-los como recompensa.
Para transformar a relação com a sobremesa, ofereça opções naturalmente doces: frutas, iogurte, pudim leve ou smoothies.
E, sempre que possível, limite a presença de guloseimas em casa, o que não está disponível não vira tentação.
10. Dificuldade em manter bons hábitos alimentares
A correria materna torna fácil cair na alimentação automática. Por isso, planejar refeições ajuda muito.
Mantenha por perto opções práticas: cereais integrais, frutas, queijos leves, ovos, pães integrais e legumes pré-cortados.
Se você ainda amamentar, tente não ficar mais de quatro a cinco horas sem comer e priorize a hidratação — mães que amamentam precisam de bastante água ao longo do dia.
Aprenda: hambúrguer de carne com legumes
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