Você, pai ou mãe, já se viu tentando sair de casa e, de repente, encontra-se no meio de uma cena dramática? Respire fundo! Se isso acontece com frequência, seu filho provavelmente está passando pela ansiedade de separação.
Este comportamento é completamente normal, faz parte do desenvolvimento da criança, e você não está sozinho nessa jornada de parentalidade. O seu filho, embora demonstre independência, pode ansiar pela familiaridade e segurança que você proporciona.
Saber que esse comportamento é normal não torna as coisas mais fáceis. No entanto, segundo matéria publicada na Parents, essa fase é passageira e o mais importante é saber exatamente como agir para ajudar a sua família.
Ansiedade de separação: o que está acontecendo com o seu filho
A ansiedade de separação é uma sensação de medo ou angústia que a criança sente ao se afastar do seu cuidador principal. Essa manifestação é um sinal de que seu filho está desenvolvendo seu domínio sobre o corpo, o que pode gerar conflitos ao estar longe da segurança dos pais.
Este período coincide com o momento em que a criança entende que você continua a existir mesmo quando não pode vê-lo ou ouvi-lo, mas a noção de tempo ainda está em formação. Quando a separação se aproxima, ele pode:
- Agarrar-se a você
- Fazer birra
- Resistir aos outros cuidadores
- Demonstrar medo e inquietação
Crie um ritual de despedida rápido e afetuoso
Para evitar que seu filho sofra com a ansiedade de separação, evite estender demais o momento do adeus. Pelo contrário, seja breve, mas amoroso. Avise-o com antecedência sobre a separação e, em seguida, faça uma despedida rápida.
Por exemplo, você pode dizer: “Volto para te buscar depois do trabalho. Te amo.” Desta forma, você cria uma transição familiar.
Consequentemente, é fundamental transmitir calma e firmeza. Nunca saia escondido enquanto seu filho se distrai, pois isso pode gerar uma preocupação de que você pode sumir sem avisar, resultando em ainda mais dependência.
Use objetos e atividades como âncoras de segurança
Ao se preparar para sair, peça ao cuidador que tenha uma atividade já engatilhada, como uma brincadeira ou um brinquedo novo. Envolver a criança imediatamente na brincadeira ajuda a distraí-la do fato de que você está saindo.
Adicionalmente, dê à criança um objeto para segurar sempre que estiver longe. Esse item, escolhido por ela mesma, deve fazê-la lembrar da família. É crucial que a criança tenha acesso a ele para se acalmar quando a ansiedade de separação aparecer.
Reconheça a dor da ansiedade de separação sem ignorá-la
Não tente desqualificar o que seu filho está sentindo. Abrace o sentimento e reconheça a ansiedade de separação dele. Você pode dizer algo como: “Eu sei que você vai se divertir muito, mas tudo bem sentir minha falta”.
Reconhecer a dor mostra que você entende o medo dele e, ao mesmo tempo, oferece ferramentas para que a criança busque conforto em outro adulto de confiança.
Estabeleça rotinas para os gatilhos: hora de dormir e multidões
A hora do sono e grandes aglomerações são gatilhos comuns. Portanto, crie um ritual noturno relaxante, como banho, leitura ou canções favoritas. Dê a ele um bichinho de pelúcia para abraçar e ligue sons suaves (como ruído branco), tornando o silêncio menos perceptível.
Em locais com muitas pessoas, evite forçar a interação imediata. Permaneça por perto e espere que seu filho demonstre interesse em se aproximar dos outros. Lembre-se que forçá-lo além dos limites só tornará a próxima situação social mais difícil.
Incentive a independência após as sonecas
Se seu filho acorda de uma soneca e está brincando sozinho e feliz, não corra para resgatá-lo. Deixe que ele experimente a sensação de estar sozinho e se divertir.
Desse modo, ele aumentará sua confiança e independência, o que o ajudará a lidar melhor com a ansiedade de separação.
Fique tranquilo: essa ansiedade diminui com o tempo
A ansiedade de separação tende a diminuir conforme a criança amadurece, mas sentimentos semelhantes podem retornar por curtos períodos, especialmente quando o filho está doente ou estressado. No entanto, cada criança é única, e a ansiedade pode levar alguns meses para se dissipar.
Se seu filho apresentar sintomas extremos de ansiedade (como vômitos ou pesadelos recorrentes) que persistem por pelo menos quatro semanas, entre em contato com o profissional de saúde responsável por ele.
Apoie o seu filho, pois a confiança que você, pai ou mãe, transmite é a maior segurança que ele pode ter.
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