Será que você está no grupo de pais autoritários? Nós sabemos bem: ninguém quer pegar pesado demais com os filhos.
Mas, na tentativa de ensinar o que é certo e o que é errado, alguns pais podem exagerar na medida, “pesar a mão” e ser excessivamente autoritários.
Segundo a Parents, o modo como mães e pais exercem sua autoridade dentro de casa influencia diretamente a autoestima e a saúde emocional de seus filhos.
É exatamente por isso que vale pensar no conceito de parentalidade autoritária. Não para apontar erros e, muito menos, para fazer julgamentos de valores, mas sim para trazer consciência, acolhimento e transformação.
Por isso, se você já se perguntou: “será que estou sendo dura demais com meu filho e exijo além do que ele pode oferecer?”, este conteúdo foi feito para você.
O que são pais autoritários?
Pais autoritários são aqueles que adotam um estilo de educação baseado em regras rígidas, obediência sem questionamento e punições severas.
Seu foco está mais no controle do comportamento do que na escuta. Assim, perde-se espaço no diálogo e no vínculo emocional.
Mães e pais autoritários costumam acreditar que estão protegendo seus filhos ou preparando-os para a vida. No entanto, especialistas alertam que esse tipo de criação pode afetar negativamente o desenvolvimento emocional infantil.
Os 4 estilos parentais mais conhecidos
A psicóloga Diana Baumrind classificou, há décadas, quatro grandes estilos de parentalidade, que seguem sendo referência até hoje:
- Autoritário: muito exigente e pouco acolhedor
- Permissivo: pouco exigente e muito acolhedor
- Autoritativo (ou democrático): exigente e acolhedor
- Negligente: pouco exigente e pouco presente
Assim, o estilo autoritativo, que une limites claros com afeto e diálogo, costuma estar mais associado a crianças emocionalmente seguras e confiantes.
7 sinais de que você pode estar sendo um pai ou mãe autoritário(a)
- Existe uma lista longa e inflexível de regras dentro de casa
- As crianças não podem questionar ou pedir explicações
- As punições são muito rígidas para “corrigir o erro”
- O afeto é pouco demonstrado no dia a dia
- Você acredita que “criança não tem que opinar”
- O foco é sempre no erro, e não no aprendizado
- Você cobra maturidade além da idade do seu filho
Esses comportamentos não fazem de você um mau pai ou uma má mãe, mas são um sinal de alerta de que talvez seja hora de ajustar a rota.
Como a autoridade aparece?
No dia a dia, esse tipo de criação acaba impactando até as situações mais simples, porém, muito importantes para o desenvolvimento da criança.
Na alimentação, por exemplo, ela passa a comer apenas o que é imposto, sem qualquer espaço para conversar sobre suas preferências, sensações ou limites.
Já na socialização, surgem diversas proibições, como não poder dormir fora, brincar com os amigos ou fortalecer vínculos fora do ambiente familiar.
Além disso, no uso de telas, em vez de uma orientação equilibrada e consciente, prevalece a punição, o que pode gerar mais conflito do que aprendizado.
E, com o passar do tempo, essa dinâmica tende a despertar sentimentos de medo, insegurança e até mesmo um afastamento emocional entre pais e filhos.
Possíveis impactos na vida dos filhos
Crianças criadas sob um modelo extremamente rígido podem desenvolver:
- Baixa autoestima
- Dificuldade de tomar decisões
- Medo excessivo de errar
- Ansiedade e insegurança social
- Comportamentos rebeldes na adolescência
- Bloqueio emocional nos relacionamentos
Ou seja, obedecer não significa estar emocionalmente bem.
Por que pais acabam sendo autoritários?
Muitas vezes, esse padrão vem da própria infância. Pais que foram criados com dureza podem, sem perceber, repetir o mesmo modelo.
Além disso, estresse, sobrecarga mental, falta de apoio e medo de perder o controle também influenciam esse comportamento.
A boa notícia é: sempre é possível aprender uma nova forma de educar.
Caminhos mais saudáveis para educar
Trocar a rigidez por uma educação mais consciente não significa “liberar tudo”, mas sim equilibrar. Você pode, por exemplo, evitar gritos e humilhações.
Além de explicar o motivo das regras, ouvir o que seu filho sente, demonstrar carinho diariamente, validar as emoções, mesmo quando precisar corrigir atitudes e substituir punições por conversas e acordos.
Lembre-se: seja o exemplo que você quer ver. Crianças aprendem mais com conexão do que com medo.
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