Maria Eliza, é uma bebê que nasceu em Muriaé (MG), zona da Mata Mineira, nesta sexta-feira, 19 de julho, na Casa de Saúde da cidade. Ela veio ao mundo empelicada e com a mão no queixo, impressionando a todos, incluindo a fotografa responsável pelos registros do parto, Ludmila Gusman.

Essa condição de parto geralmente acontece em cada 80 mil nascimentos no mundo e impressiona devido a raridade. O bebê que nasce nesta condição fica envolto pela bolsa amniótica (membrana que protege e faz com que o recém-nascido receba os nutrientes e o oxigênio da mãe através do cordão umbilical durante a gestação).
Os pais de Maria Eliza, Flávia e Elizeu estavam apreensivos, pois a bebê era muito pequena e precisaram adiantar o parto. Apesar disso, Maria Eliza nasceu saudável e entregando um momento inesquecível para os seus pais.

A fotógrafa e jornalista há 10 anos, Ludmila Gusman, conta em entrevista para a Pais&Filhos um pouco de como foi realizar os registros do parto da menina. Ela já presenciou nascimentos empelicados quatro vezes. “É inexplicável, extraordinário, fascinante e emocionante. Me sinto muito abençoada e escolhida para estar lá naquele momento para fazer registros e dou o meu melhor”, declara.
A fotógrafa não sabia que a bebê iria nascer nesta condição. “O parto da Maria Eliza, foi um desses partos que a gente também não esperava que seria empelicado. Na verdade um parto empelicado vem de forma espontânea, não é programado, a gente só sabe realmente na hora do parto”, diz Ludmila.

“É um sentimento de muita gratidão poder participar desse momento. Eu me sinto escolhida privilegiada e abençoada, porque eu faço o meu trabalho com muito carinho com muito amor. Tudo isso que acontece é consequência de toda essa trajetória. Esse ano eu faço 10 anos de que foi a primeira vez que eu fotografei um parto”, relata a fotógrafa.