De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, ainda nos dias de hoje, maternidade e carreira significam escolhas antagônicas para mulheres. Pois apenas 48% das profissionais com filhos são demitidas até dois anos após a licença-maternidade e as demais 52% pausam a carreira em até 12 meses após a mesma.

Com esses dados em mente, a multinacional de bens de consumo Kimberly-Clark resolveu fazer diferente e lançou um programa para candidatar somente mulheres e mães aqui no Brasil. A iniciativa é chamada de “Working Moms” e visa reinserir mães na profissão, independentemente do período em que estão longe do mercado de trabalho.
Em entrevista a Exame, Felipe Balbino, diretor de recursos humanos da Kimberly-Clark no Brasil, explicou como o programa funciona: “Também teremos um olhar para as situações em que, quando houver duas candidatas com as competências que procuramos e uma delas for mãe, vamos priorizá-las”.
A meta da empresa é atingir, nos próximos dez anos, a igualdade de gênero em cargos de gestão globalmente. Hoje, na América Latina, as mulheres ocupam apenas 39,6% das posições de liderança na empresa.
“Working Moms” têm muitas ações como: incluir mulheres que são mães na organização, como licença-maternidade de seis meses, sala de amamentação nos escritórios e pagamento de despesas de acompanhantes para as que têm filhos de até um ano e precisam viajar a trabalho.
As mulheres interessadas devem se cadastrar no banco de talentos da empresa clicando aqui.
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