Nesta quinta-feira, 4 de julho, foi revelado pela Tv Globo que no dia 26 de junho, uma cadela chamada Gaia, de 5 anos, morreu ao ser transportada do Maranhão para São Paulo. A viagem foi realizada por uma empresa especializada, e Gaia teve seu corpo devolvido em uma caixa térmica de gelo à sua tutora Jakeline Jovita de Souza cinco dias após o óbito.
A empresa responsável, MooviPet foi contratada para realizar o transporte do animal em uma van a partir de São Luís e cobraram R$ 2.418,57 da tutora. A cachorra, da raça Golden Retriever, passaria por 11 estados, além do Distrito Federal, antes de chegar ao destino.O transporte seria feito em 5 dias. Outros 18 animais estavam dentro do veículo durante o percurso.
Durante a viagem, Gaia se sentiu mal e acabou falacendo em Marabá, no Pará. Logo em seguida, a MooviPet mandou o corpo da cadela por meio de um carro de aplicativo para a dona. O animal foi embalado em um saco plástico, dentro uma caixa de gelo.
“Receber o corpo em uma caixa de gelo, depois de entregar um animal limpo, é triste deprimente e revoltante. É uma mistura de sentimento, de raiva, de injustiça, de impunidade”, desabafa Jakeline.
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Segundo a empresa, a decisão de enviar o animal de volta à família foi motivada pelo conselho de um serviço especializado em necropsia e veterinários para assinar o atestado de óbito na cidade em que Gaia morreu. Para preservar o animal, a MooviPet alega que tentou manter o corpo da cachorra resfriada, para que autoridades pudessem investigar, posteriormente, a causa da morte.
A tutora considera a causa da morte dada pela transportadora genérica. “Não somos as únicas vítimas, e para todo mundo eles dão a mesma justificativa, ‘que o animal passou mal’, mas não explicam o que realmente aconteceu”, diz Jakeline.
Jakeline relata que Gaia saiu da sua casa no dia 26 de julho, em São Luís e que estava acompanhando a viagem por meio do rastreador disponiblizado. “Um funcionário me ligou na quinta [dia seguinte] à noite avisando que o carro tinha quebrado em um lugar ermo do Pará. Eu perguntei sobre ela, falei para ela ser tirada do carro por causa do calor, mas não sei se isso foi feito”, relata ela.
12 horas depois, a dona de Gaia foi comunicada de sua morte. “Na sexta, às 19h, me ligaram falando que ela estava morta. Foi desolador, é como perder um membro da sua família”. Após a morte da cachorra, os filhos de Jakeline que cresceram junto com ela se encontram desolados, sem ânimo, e a mãe revela está sendo bem difícil.
Diante a isso, a tutora e sua família divulgaram o caso na internet por meio da hashtag “#justicaporgaia”. O objetivo deles é alertar outros clientes da transportadora, visto que a família procurou um meio terestre de transportar Gaia, devido ao alerta criado pelo caso de Joca, cachoro que morreu ao ser transportado por um avião da Gol.
