A médica Mariana Prado exerceu seu trabalho com excelência quando salvou uma mãe e um bebê em um parto de emergência. Mesmo com a barreira linguística, por conta da mãe ser do Haiti, a médica conseguiu realizar o parto com sucesso e os dois estão bem.
“Minha profissão me possibilita vivenciar diversas experiências que mudam trajetórias”, disse a médica ginecologista e obstetra. A paciente chegou ao Hospital Municipal do Campo Limpo, em São Paulo (SP), apreensiva e assustada, com sangramento aumentando e pico hipertensivo.

A triagem, conta a médica, demorou mais do que o habitual. Foi então que Mariana indicou uma cesariana de emergência. “O diagnóstico que se estabeleceu foi de descolamento prematuro de placenta. A operação foi bem-sucedida e mãe e bebê passavam bem ao fim do procedimento”, disse a médica. “O reconhecimento racial foi essencial, fazendo com que a barreira linguística fosse mero detalhe. O toque da ancestralidade nos uniu naquele momento”, completou.
A médica faz parte do Coletivo Instituto Afro Amparo Saúde, que oferece serviços de saúde e bem-estar à população negra. Por meio do coletivo, Mariana colaborou com o Afrolab, programa de apoio e fomento a negócios liderados por empreendedores negros do PretaHub, assessorando em dinâmicas para melhorar a saúde mental/física das mulheres.