Na última segunda-feira, dia 27 de março, três professoras e um aluno foram esfaqueados dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, segundo a Polícia Militar. A mãe de um aluno participou do programa ‘Encontro’, na terça-feira, dia 28 de março, e disse que tentou alertar a direção sobre a tragédia.
“Eu tentei alertar a escola. Eu avisei a escola no ano passado, quando teve várias brigas. Cada briga que tinha, eu ligava para ver se a gente conseguia ajudar as crianças. Cheguei a ligar e pedir para que fosse colocada a polícia lá dentro, pelo menos três vezes por semana”, disse Maria das Graças, mãe de um estudante do colégio.

Após o ataque a professor de biologia Elisabete Terneiro, de anos, 71 anos faleceu, além dela um estudante e outras três educadoras foram feridas no ataque.”Eu tinha essa preocupação porque eram brigas pesadas, agressões físicas. Qualquer hora vai acontecer uma merda dentro dessa escola”, acrescentou Maria das Graças.
Segundo informações do g1, o garoto, de 13 anos, responsável pelo ataque vai ser ouvido pelo Ministério Público de São Paulo. Ele foi encaminhado desarmado para o 34° DP e foi levado para o Centro de Integração Inicial da Fundação Casa. O menino deve ir para uma audiência na Vara de Infância e Juventude.
Entenda o caso
De acordo com as autoridades, o agressor é um adolescente de 13 anos de idade, também estudante da instituição. Inicialmente, a PM havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles foi socorrido em estado de choque, mas felizmente sem ferimentos. A outra criança sofreu um corte no braço e foi levada para o hospital da região.
Uma das professoras, socorrida em estado grave, morreu, segundo a Secretaria Estadual de Educação. Em fontes ouvidas pelo UOL, ela foi identificada como “Elisabete”. “A gente estava na sala de aula e ouviu correria. Falaram que machucaram a Bete [professora], a gente saiu correndo, estava todo mundo se escondendo, a gente entrou em choque e começou todo mundo a chorar”, conta um aluna que presenciou o ocorrido em entrevista ao SBT. Além da educadora, outros dois docentes tiveram ferimentos e foram encaminhados também a hospitais, sem risco de morte.
Tudo indica que o crime foi planejado, pois as autoridades encontraram no celular do jovem informações de ataques em outras escolas do país. Segundo fontes ligadas às investigações, o aluno tinha prometido atacar professores e alunos da sua sala porque sofria bullying.
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