Você provavelmente já ouviu falar de crianças com seletividade alimentar, as chamadas “picky eaters”. Se esse é o caso do seu filho, você já deve ter se perguntado se ele terá essa seletividade para sempre, ou se em algum momento ele se tornará mais aberto a novos sabores, texturas ou modos de preparo. De antemão te adiantamos que não é para sempre! Não precisa se preocupar tanto, já que a seletividade alimentar das crianças pode ser revertida!
Um dos primeiros passos para que você entenda a seletividade da criança é olhar, primeiramente, para o seu prato. Você se mostra adepto de novos sabores, novos alimentos? É essencial lembrar que os pais são os maiores exemplos para as crianças, e antes de esperar que elas façam algo, é preciso mostrar como se é feito.
O que é a seletividade alimentar?
A seletividade alimentar das crianças é muito mais do que apenas não gostar de um alimento específico. Segundo a Sociedade Alagoana de Pediatria, a seletividade alimentar é caracterizada quando o bebê começa a recusar alguns alimentos, tendo sinais como falta de apetite e falta de interesse pela comida.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a introdução alimentar deve ser feita a partir dos seis meses de vida. No início, os alimentos são intercalados com o leite materno, mas podem ser aumentados em quantidade e frequência até que com um ano de idade a criança já esteja se alimentando de forma parecida com a família. A seletividade alimentar pode impactar na quantidade de nutrientes adquiridos pela criança e na formação de hábitos alimentares, contudo, ao lado de especialistas, a seletividade alimentar pode ser convertida!
Como saber se meu filho tem seletividade alimentar?
Antes de tudo, tenha em mente que se o seu filho não gosta de alguns alimentos não significa, necessariamente, que ele tem seletividade alimentar. Confira alguns dos indicativos de que o seu filho pode possuir a seletividade alimentar:
- Aceita pelo menos um alimento de cada grupo, que são cereais, grãos e tubérculos; hortaliças, frutas, leguminosas, carnes e ovos, leite e derivados, óleos e gorduras e açúcares e doces
- Requer 20 a 25 apresentações para aceitar um novo alimento
- Tolera novos alimentos
- Consome 30 ou mais alimentos
- Há uma diminuição na variedade e qualidade dos alimentos
Como “driblar” a seletividade alimentar
Pode parecer impossível, mas para tudo tem jeito! A primeira dica é deixar as telas de lado na hora da refeição. Televisão, celular, computador e tablets não devem fazer parte da composição da mesa, tanto para as crianças quanto para os pais. Uma outra forma de deixar o processo mais fácil é deixar com que elas “entendam” o alimento, principalmente as crianças menores. Deixar tocar, cheirar, brincar e despertar interesse pelo alimento apresentado é essencial para que a criança tenha menos resistência ao “conhecê-lo”.
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Rede de apoio no puerpério
A chegada de um filho significa uma nova rotina, saiba como familiares e amigos podem te ajudar nesse processo:
