Um torcedor invadiu o campo, com uma criança no colo, após a eliminação do Internacional no Gaúchão e agrediu um jogador do Caxias. Em nota ao UOL, a advogada de defesa do homem, Thayane Paixão, fala e explica suas atitudes.
De acordo com a profissional, ele não tinha noção da repercussão que isso iria gerar. Só no outro dia que foi perceber essa proporção. Está muito abatido porque diferente do que foi colocado em redes sociais, ele nunca teve nenhuma passagem pela polícia por agressão à esposa, nada disso. Ele preza muito pelo vínculo familiar e as idas aos jogos com a filha eram frequentes. Nunca passou pela cabeça dele que estaria colocando a integridade física da filha em risco ou expondo a constrangimento”, afirma.
Ainda segundo Thayane, o torcedor tem interesse em expor a parte dele, mas está acuado em razão de ser algo inédito em sua vida. “Nunca teve passagem pela polícia, nunca viveu um expediente parecido com isso. Ele está muito assustado com a proporção que isso tudo tomou”.
“Ele não tinha intenção de lesionar seja quem fosse. Acabou sendo uma briga generalizada e ele participou. Está arrependido e não teve o intuito de destinar agressão a uma pessoa específica. Ele relatou no depoimento que sequer sabia efetivamente que se tratava de um jogador do Caxias. Ele não calculou a gravidade da situação. Foi tudo muito rápido. No cotidiano não são raras pessoas que se envolvem em confusões, muitas vezes com xingamentos, de verbalizar e se arrepender por não ter calculado o que diz ou faz. Ele não calculou o que fez”, explica ao dizer que o homem agiu sem pensar.
A advogada afirma que ele está arrependido e que não tinha a intenção de machucar ninguém. “Ele quer se fazer entender. Não nega que se excedeu, mas nega que tenha dolo, intenção de lesionar alguém no gramado. Ele se mostra totalmente arrependido. Era muito comum levar a filha aos jogos, autorizado pela mãe. É casado com ela, mora com a filha e mais dois enteados sustentados por eles. Eles constituem uma família e nunca houve uma intercorrência de violência por menor que fosse nesses jogos que ele ia com a filha”, finaliza.
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