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A nigeriana, Nweke Ifeoma deu à luz durante um voo entre Manchester e Istambul, da Turkish Airlines, na última segunda-feira, 5 de setembro. Segundo informações do portal UOL, os tripulantes, que já são treinados para isso, assumiram a missão de fazer o parto e o avião foi desviado para Viena, de acordo com informações da imprensa turca.
A mulher, originária da Nigéria e viajando com o marido no voo #TK1991 da Turkish Airlines em 5 de setembro. Os membros da tripulação de cabine são treinados para este tipo de situação. pic.twitter.com/REbYV8N11C
— Aeroporto da Depressão (@AeroportoD) September 6, 2022
Ao chegar ao destino, mãe e bebê foram encaminhados para um hospital, conforme apuração do UOL. Mas, você deve estar pensando, e agora qual a nacionalidade da criança? “Filhos de brasileiros nascidos dentro de aeronaves brasileiras em qualquer lugar do mundo podem ser registrados como cidadãos brasileiros”, diz Marcelo Ceriotti, diretor do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), ao portal UOL. Ele explica ainda que o Brasil reconhece o avião operado a partir do país como sua extensão territorial. Entretanto, nos Estados Unidos, qualquer pessoa que nasça em seu território pode ser registrada como cidadã daquele país. E as regras podem mudar de acordo com a nação. Nesses casos, o comandante deve fazer o registro no livro de bordo adequadamente e com o máximo de informações possível, para ajudar as famílias.
✈️👶AERONEWS
Uma mulher deu à luz um bebê saudável no meio do voo de Istambul para Manchester, com a ajuda da tripulação de cabine e de um médico que estava a bordo. O voo foi desviado para Viena. pic.twitter.com/QgTj1A5E2c
— Aeroporto da Depressão (@AeroportoD) September 6, 2022
Outros bebês ‘voadores’
Em 2020, um bebê nasceu a bordo de um voo da EgyptAir que saiu do Cairo (Egito) com destino a Londres (Inglaterra). Segundo o Uol, assim que os pilotos souberam que a mãe estava em trabalho de parto, optaram por desviar o avião para fazer um pouso em Munique (Alemanha), mas não deu tempo, e a criança veio ao mundo ainda durante o voo. E nesse caso, a criança foi presenteada com uma passagem aérea vitalícia, e poderá voar em qualquer linha operada pela EgyptAir até o fim da vida.
Em 2015, mais um recém-nascido a bordo no voo que partiu de Taiwan para Los Angeles (EUA). Como já estava sobre território dos Estados Unidos, a criança foi considerada cidadã daquele país.
