A iniciativa contava com referências inclusive de Paulo Freire. Cecília e Luísa foram as duas alunas responsáveis pelo pontapé inicial de um movimento que uniu todos os alunos e ainda justificaram a decisão após uma aula em que aprenderam que essa era uma boa forma de comunicação.
O movimento fez sucesso nas redes sociais quando Isabela Cadete, psicóloga que atua na supervisão pedagógica do local compartilhou as imagens das mensagens no Twitter. “As crianças na escola construtivista que eu trabalho estão reivindicando o aumento do recreio”, legendou.
Devido a pandemia da covid-19, o tempo total de recreio dos alunos de 30 minutos, foi dividido em duas partes, com 15 cada uma, sendo uma para comer e outra para poder brincar.
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Dia das Crianças
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“Esse tipo de manifestação é sempre bem-vinda. É assim que a escola funciona, ouvindo os alunos também. O corpo estudantil tem tanta voz quanto os educadores, é uma parceria. Desconheço quem não tenha adorado”, explicou Isabela em entrevista ao Correio Braziliense.
Por isso, eles decidiram fazer uma assembleia para avaliar a reivindicação: “Foi decidido que o tempo de pátio seja ampliado em três dias diferentes na semana para que cada turma possa aproveitar. Assim, houve aumento de 15 minutos para brincar. Uma grande vitória”.
