Incrível! A família responsável pelo comércio “Dog Loko Meu Querido” pensou ter presenciado um final muito triste para as vendas de cachorro-quente. Isso porque, durante uma madrugada atípica em mais de 20 anos de atividade, a kombi que sediava as atividades da lanchonete simplesmente foi atingida por um carro com 5 jovens embriagados dentro. Contudo, o que parecia se mostraria, mais tarde, um recomeço.
“No primeiro momento, vi que não pegou em ninguém de nós e fiquei tranquilo. Mas depois comecei a pensar nas contas de casa e bateu uma agonia e uma tristeza. Porque a partir dali eu sabia que não iria ter mais o dinheiro do meu aluguel. Na hora só me restou chorar”, contou Lucas Figueiredo, um dos responsáveis pelo comércio, sobre o dia do acidente, para a UOL.
Lucas diz que fez uma postagem nas redes sociais para anunciar o ocorrido, garantir aos clientes que todos da família estavam bem, mas que os negócios seriam fechados por tempo indeterminado. O jovem esperava comentários tristes e lamentando o fechamento, porém, recebeu muito mais do que isso.
“A galera chegou junto. Graças a Deus tivemos essa ajuda”, relembra, aliviado. “O menino que bateu no nosso truck vendeu o carro batido por R$ 7 mil e ainda conseguiu mais R$ 5 mil no banco para nos ajudar. Além disso, teve uma cliente que só vem em São Paulo uma vez no ano e que nos doou R$ 4 mil. Só temos a agradecer todo esse carinho”, contou ainda.
A família de Lucas possui o comércio de cachorro-quente no bairro do Madaqui, em São Paulo. Não só clientes participaram da arrecadação do dinheiro para comprar o novo food truck – mas também pessoas que se solidarizaram com a perda da família, e não pensaram duas vezes para ajudar. Um dos clientes, inclusive, também contou sobre o sentimento de alívio ao ver o grupo se restabelecendo com o “Dog Loko Meu Querido”.
“Frequento ali nem lembro há quanto tempo. Só sei que o rango é muito bom. Quando soube do acidente e que eles ficariam fechados, deu aquela tristeza. Mas Deus é muito bom e eles conseguiram ajuda e reabriram. Para a alegria de todos nós”, disse ele. Demais, né?
