Começou hoje! A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo iniciou a vacinação infantil contra Covid-19 nesta quinta-feira, 2 de fevereiro para as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. As crianças na faixa etária de 5 a 11 anos que já tenham sido imunizadas com as 2 primeiras doses, também podem tomar a dose de reforço.
Segundo o G1, a capital paulista recebeu na última terça-feira, 31 de janeiro, lotes com 768 mil doses de imunizantes de Pfizer Baby para crianças sem comorbidades e a Pediátrica, pelos programas Nacional e Estadual de Imunizações. As doses foram enviadas para os municípios na quarta-feira, 1º de fevereiro.

Conforme o levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, o município de SP tem 367.439 crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. Dos 5 aos 11 anos, são contabilizadas 812.426 crianças. As vacinas podem ser encontradas nas Unidades Básicas de Saúde e integradas (UBS) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA).
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Importância da vacinação
Em 2020, a Organização Mundial da Saúde confirmou que a vacinação pode poupar, em média, 4 vidas por minuto. Por ano, são ao menos 3 milhões de vidas salvas por causa da imunização. Portanto, não dá pra cair em fake news e não defender a vacinação. Os dados falam por si só e tem mais: a imunização já aumentou a expectativa de vida em até 30 anos.
Mas afinal, o que é a vacina?
A vacina possui o intuito de apresentar parte de um agente infeccioso para o nosso corpo, para que ele crie uma “memória” sobre ele e seja capaz de se defender de determinada doença.
Não, isso não quer dizer que uma vacina está colocando a doença em si no seu organismo. Aliás, pelo contrário: mesmo com diferentes tipos de vacina, a fabricação desse agente realizada em laboratório é capaz de colocá-lo no seu corpo sem te contaminar, conforme lembrou o Dr. José Geraldo Ribeiro, Pediatra, Epidemiologista do Grupo Pardini, e pai de Tales e Luísa:
“Existem vacinas que usam o agente infeccioso inteiro, porém sem capacidade de se reproduzir, e a gente poderia dizer que ele está ‘morto’”, diz o médico. “Outras vacinas que utilizam apenas um pedaço desse agente – mas apenas um pedaço suficiente para nosso sistema imunológico reconhecê-lo. E existem as vacinas que utilizam as vacinas capazes de se produzir e ‘infeccionam’ o vacinado, mas sem a capacidade de causar doenças, como é o caso da vacina do sarampo”.