A Astrologia Sistêmica é uma fusão que combina conhecimento astrológico ancestral com linguagem sistêmica familiar. Permite-nos obter uma visão dos eventos que podem ter ocorrido nas várias gerações de nossa família e determinar a origem de repetições, conflitos, bloqueios que ocorrem aqui e agora. Mostra uma nova alternativa de resolução e um profundo entendimento que nos leva a outros níveis de consciência capazes de curar, libertar e reordenar nossa função no sistema familiar, além de reconhecer nosso propósito vital.
Toda vez que exploramos um mapa de uma perspectiva sistêmica, encontramos uma série de elementos que indicam caminhos de cura e o que nos bloqueia. O que tudo isso significa? Emaranhados são transmitidos de geração em geração, causando consequências geralmente inconscientes. São pesos ou obstáculos herdados.
Esses emaranhados fazem parte de histórias ancoradas em um tipo de programas ou campos que toda família contém. Estas são as chamadas memórias ancestrais. No mapa de nascimento podemos descobrir com qual ou quais memórias mantemos uma lealdade. Existem quatro tipos principais de memórias: Instintiva (Fogo), Sensorial (Terra), Mental (Ar) e Emocional (Água).
Um exemplo: uma pessoa que tenha uma conexão com a Memória Emocional em seu mapa de nascimento experimentará circunstâncias relacionadas a questões de amor, segredos, tendência a ser vítima de abuso, engano. E também pode encontrar talentos ligados à cura, intuição, vocação para serviço, inspiração, artes cênicas, música, etc.
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Outro exemplo: a conexão com a Memória Instintiva irá experimentar circunstâncias relacionadas a conflitos, lutas, guerras, acidentes, tendência a agressividade ou violência. E também pode manifestar virtudes como a coragem, autoconfiança, autoafirmação, liderança e assertividade. Talentos para criar, empreender, desbravar.
Compreender essas conexões também nos ajudam a abraçar os recursos herdados. Soltar os pesos e honrar os recursos é o caminho de desenvolvimento do nosso mapa sistêmico. Qual o primeiro passo para isso? Trabalhe em você o “Não Julgamento”. Sim, pare de julgar o que foi e como foi. Pare de se julgar. Traga o olhar da compreensão e compaixão. Que seus pais e os pais dos seus pais fizeram o que o puderam fazer e assim você também.
Com as informações que tem hoje, faça melhores escolhas. Sem julgar o passado, porque só assim nos harmonizamos com ele. Que você possa honrar sua história e a história dos que te trouxeram até aqui, para que a partir de hoje, possa fazer suas próprias escolhas.
