A temporada de eclipses chegou! O primeiro, em 7 de setembro, será um eclipse lunar em Peixes, e o segundo, em 21 de setembro, será um eclipse solar em Virgem. Os eclipses lunares acontecem sempre na lua cheia, e os solares, na lua nova. Eles acontecem quando a Lua atravessa os nodos lunares do ano.
Os nodos lunares também são chamados de Karma e Dharma. Eles representam os padrões que carregamos de vidas passadas e nossa conexão com a ancestralidade nossa memória ancestral. Quando os eclipses acontecem, essas memórias são ativadas.
O signo em que o eclipse acontece e a área da vida que ele toca indicam as virtudes que precisamos desenvolver em relação a esses padrões. Hora de mudar!
O próximo eclipse chega acompanhado de movimentos importantes no céu:
- Saturno retrógrado em Peixes, justamente onde ocorre o eclipse, pedindo maturidade.
- Mercúrio entrando em Virgem, trazendo análise e organização.
- Urano retrógrado em Gêmeos, questionando as histórias que contamos a nós mesmos.
Tudo isso forma uma teia de movimentos, pedindo equilíbrio entre razão e sensibilidade, entre soltar e organizar, entre fluir e estruturar.

A temporada de eclipses nos convida a voltar ao centro, escolher o que precisa ser transformado e confiar que, quando somos inteiros em nós mesmos, tudo flui.
Desde o início da vida, aprendemos a nos ver pelo olhar do outro. Quando bebês, ao receber alimento da mãe ou do pai, não era apenas o corpo que se nutria, mas também nossa existência sendo validada. Era como se, naquele gesto, recebêssemos a mensagem: “você existe, eu te vejo”.
Na vida adulta, o amor continua sendo esse espelho. A pessoa que amamos naturalmente carrega poder de validação sobre nós. E ao amadurecer, aprendemos a não entregar totalmente esse poder ao outro, nos ancorando em nós mesmos e reconhecendo nossa identidade antes de qualquer validação externa. É desse lugar que os relacionamentos se tornam saudáveis: quando não nos perdemos, mas nos fortalecemos juntos. O outro testemunha a nossa existência mas não define nosso valor.
Os eclipses nos lembram disso: é tempo de olhar para dentro, integrar experiências, transformar padrões e nos reconectar com nossa essência, para que possamos avançar com consciência e plenitude.










