
Filho de uma mãe chinesa e pai australiano, Leo Yang tem 10 meses. Ele a mãe foram abandonados pelo pai, que não foi identificado, quando o homem se deu conta que o bebê tinha Síndrome de Down. O pai apenas registrou Leo para que o bebê tivesse a cidadania australiana.
A mãe se mudou para Austrália em 2013, com a intenção de estudar no país, quando engravidou de Leo. Após o parto, ela acompanhou o filho em todos os tratamentos e sempre ficou ao lado da criança. Depois que seu visto de estudante foi encerrado, ela fez um nova tentativa para se tornar cidadã australiana.
“Uma das enfermeiras obstétricas que fez meu parto disse que crianças com síndrome de Down são como anjos enviados por Deus e, apesar de não ter uma religião, eu realmente acredito que meu filho é meu anjo. Eu estou tentando viver um dia por vez para não me desesperar com a ideia de ter que deixa-lo. Eu tento ter pensamentos felizes porque quero que o Leo tenha momentos felizes comigo”, disse ao ABC.
Além de não quer se separar do filho, a mãe tem medo de o levar para a China, por dizer que lá as pessoas têm muito preconceito com bebês que têm síndrome de Down.
Tudo piorou quando o bebê foi diagnosticado com leucemia teve o segundo visto negado. Se o ministro de relações internas não se envolver, ela será deportada e o menino ficará em um orfanato.
Os médicos de Leo (nome alterado) também estão intervendo em favor da mãe e escreveram uma carta para o governo australiano pedindo que eles cedam um visto para a mãe do bebê. “O estímulo de um cuidar é muito importante para uma criança com síndrome de Down, se ele for para um orfanato certamente não receberá este tipo de apoio e também não terá o amor de sua mãe. Ela estava ao lado de seu filho desde os primeiros momentos e é sua única cuidadora. Ele busca conforto e segurança nela e procura por ela quando ela sai”, disseram.
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